Eu descobri que choro fácil.

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Uma lágrima escorreu pelo meu rosto bem na sala. Eu de frente para o quadro, o quadro reluzindo um pouco e a lágrima que não me deixava mentir. Outra lágrima escorreu pelo meu rosto e o quadro foi perdendo o foco, foi ficando distante, foi ganhando expressões e sutilezas através do meu olhar marejado.
Eu não entendi, eu não me entendi nesse momento. Não compreendi e nem aceitei quaisquer que fossem meus motivos para tal, para o choro. Eu não sou do choro. Eu nunca fui. Eu sou do riso!
***
Uma lágrima escorreu pelo meu rosto enquanto eu olhava para o céu. E depois disso, outra lágrima. E depois da lágrima, um soluço. E depois de tudo, um afago que senti no peito. Coisa estranha que se sente quando se está perto de Deus.
***
Uma lágrima escorreu pelo meu rosto hoje pela manhã. Escorreu enquanto lia um texto de uma amiga que amo muito. Um texto que falava sobre ausências e tristezas. Uma verdade que me fez sofrer mesmo estando longe. E eu não entendi, não me entendi nesse momento. Mas a vida é assim, sempre a pregar surpresas quando menos se espera.
***
Um dia caiu uma lágrima, outro dia duas, noutro dia um mar de água salgada fluía dos meus olhos. Em outro dia mais específico uma trovoada de soluços. E mesmo não entendo eu descobri que posso. Posso chorar e dar risada ao mesmo tempo. Porque nem sempre se chora de tristeza ou se ri de alegria. A alma tem seus próprios meios para se entregar... Desde então, eu descobri que choro, e choro fácil.

Natal e suas surpresas.

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Caríssim@ leitor@ e amig@ secret@, como começarei a falar sobre você? Como contarei essa história? Alguém aí pra me ajudar? Tem?! Rs.
A ideia do amigo secreto entre os participantes do grupo Blogueiros - A Elite foi recebida com entusiasmo da minha parte. A Yasmin Vizeu fez um bom trabalho :) organizando tudo e se empenhando para que todos os detalhes saíssem conforme o planejado. Então obrigada, Yasmin!
A pessoa que eu retirei no amigo secreto, cujo eu pude conhecer um pouco mais através dos seus textos, conseguiu me inspirar. É uma blogueira nova tanto na idade quanto neste mundo da bloguesfera, mesmo assim tem conseguido escrever com sabedoria, amor, dedicação e visando sempre seus ideais.
Vi uma pessoa forte, embora delicada. Nova, porém madura. Um pessoa que está aprendendo a lidar com os próprios erros e com as perdas e ausências que a vida têm lhe imposto. Temos coisas em comum, é verdade. Sou ex aluna do CEFET (atual IFBA) e ela tem seguido nessa jornada surpreendente que é o Instituição Federal. Então, eu só posso desejá-la boa sorte e dizer que cada experiência abrirá infinitas portas com infinitas possibilidades em cada uma delas. Saber escolher é a chave para o sucesso!
Gostaria de dizer também que esse caminho das letras é sinuoso, difícil, um autêntico caminho das pedras. E se assim não fosse não teria graça, não seria tão saboroso desfrutar do privilégio que é colocar em verso, ou prosa, ou em tantas outras formas o que nos é tão raro, tão nosso. Nunca desista do que te faz bem, ok?
Sem mais delongas eu quero desejar a Deise Lima um Natal repleto de surpresas, de bons momentos, de comunhão com as pessoas que fazem sorrir seu coração. E um 2013 ainda mais recheado de palavras.
Um beijo enorme, Rebeca Souza.

Açúcar mascavo.

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Colocou nos meus lábios nessa manhã um tanto nublada um torrão de açúcar mascavo.
Açúcar mascavo que é um doce não doce para mim que prefiro açúcar cristalizado, e ele sabe!
Colocou nos meus lábios açúcar sabor mascavo com o prazer de quem confia, com a certeza de quem ama e com a sorte de quem não precisa agradar para existir. O açúcar mascavo derretendo na boca e o dia ganhando vida. Os amores fincando raízes. A saudade doendo no peito. A leveza com a qual me sorri. O Sol surgindo enfim.
Ele sabe! Sabe que eu prefiro doces mais doces que o açúcar mascavo e sabe também que uma colher de chá dos outros doces basta senão enjoo. Mas de açúcar mascavo enjoo não. De açúcar torradinho enjoo não. De doce que não é doce, mas que adoça a vida e a boca enjoo não. De Maskavo não abro mão.
 – Não!
Um dia ele me olhou nos olhos com seus olhos negros e urgentes de quem tem fome. Esse dia passou pra mais de anos. E nessa minha manhã meio nublada seus olhos negros refletiam apenas seu amor de irmão.
O torrão derreteu, é verdade. Mas o açúcar sabor mascavo das suas palavras ainda tornam doces meus lábios e as minhas memórias.

Para o meu grande amigo Filipe Medeiros.
Eu também te amo. E é pra sempre, Maskavo.

Eu fui, eu sou!

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Eu já fui como vocês.
Eu já estive na outra margem à mercê
Eu já andei por esses corredores sem saber
Que qualquer forma de dizer ‘o quê’ é bem-vinda.

Eu já fui como vocês.
Olhos cansados mas quase nunca distraídos
Porque o futuro quando é aqui decidido
Desperta o interesse para o mundo que não nos foi apresentado.

Sim, eu já fui como vocês.
A mesma farda, o mesmo passo em falso
As mesmas perspectivas, histórias inacabadas
E o mesmo orgulho por trilhar um caminho tão difícil.

Eu fui, um dia, o que hoje já não sou.
Pois com a vida eu aprendi
Que a vida não pode ser aqui resolvida
Como uma sentença matemática.

Viver exige prática
Exige erros, medos
Exige sonhos para alimentar a alma.
Viver dispensa conteúdo programático.

E ser como vocês
Trouxe-me alegrias
Trouxe-me amores
Trouxe-me aonde tudo começou.

O mundo pede pressa
E eu lhes digo ‘tenham calma’.
Se descobrir é questão de fé e coragem
Por isso eis-me aqui como antes não...




Um dos textos para a III Noite de Poesia e Música - CEFET/CAMAÇARI.

Fotografia: O CORREDOR - CEFET/SIMÕES FILHO.

Um favor do céu.

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Como as coisas mudam! Como eu sou dramática! É tão fácil se deixar enganar pelo caos do momento, pelas aparências, frases soltas, penitências que insistimos em cumprir para receber perdão pelo pecado que não cometemos.
Eu amei muito um homem. E esse amor me fez forte por muito tempo. Me fez crescer, expandir só para que ele, o amor, pudesse caber em mim.
Eu amei muito um homem e, ele foi o primeiro homem que amei. Amei-o muito cedo, muito nova, muito tola, com toda a inocência que a minha pouca idade me permitia ter. E amei esse homem mesmo quando me descobria estar apaixonada por outro. Esse amor quase me forjou! Quase me moldou ao seu encaixe! Quase me fez sua como eu desejava ser! Mas não foi, não fui, não fomos. Um dia esse homem me amou tanto quanto eu o amei, ou até mais! Quando nos encontramos anos depois o quase do nosso laço reverberou em meus olhos e todos os amores que ele viveu nesse meio tempo ecoaram nos meus ouvidos. Eu corri do seu cântico maldito e ele fugiu, para nunca mais voltar, do meu quase.
Como o alinhamento dos planetas se dá de tempos em tempos nossos centros de gravidade, nessa vida, não se cruzaram outra vez. O problema (ou a solução) é que esse amor me inspirou até o término do nosso encontro. E relendo meus textos antigos vejo-o tão nítido, tão perto que é possível sentir o calor do seu hálito. E ainda relendo esses textos me vejo tão frágil, tão sozinha, tão aflita, tão emocionalmente abalada que eu juro por Deus sentir alívio por termos terminado. Nós representamos o tipo de amor que o Universo conspira contra.
Hoje eu não sinto mais o peso dos mundos sobre meus ombros. Deus não fecha uma porta sem abrir, antes disso, uma janela. Para compensar toda essa bagunça cósmica Ele com as próprias mãos forjou um amor que coubesse no meu molde. Eu já não preciso mudar, eu já não preciso ser tudo o que eu sei que não posso. Um amor não substitui outro, mas pode muito bem se sobrepor até enterrá-lo de vez no coração.

Bloqueio virtual.

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Na tentativa de resolver todos os afazeres do meu dia eu escrevo. Escrevo enquanto ando, enquanto pego o ônibus. Enquanto estou no ônibus e quando saiu dele. Enquanto ouço música, enquanto visito uma loja. Enquanto faço compras, enquanto como, bebo, vou ao banheiro, simplesmente, escrevo. Escrevo enquanto estou na fila do banco, do cinema, do provador de uma loja bacana que resolveu fazer liquidação logo hoje; hoje que estou com a cabeça cheia. Escrevo enquanto eu converso com a menina que sentou ao meu lado no cinema e ao lado dela, o namorado. Enquanto os dois se beijam eu escrevo. E muito tempo depois do filme ter começado eu continuo escrevendo. E depois. E muitas horas depois disso. E finalmente quando eu tenho tempo, finalmente quando todas as outras vozes se calam para que eu enfim e por fim coloque no papel toda a infinidade de palavras, exclamações e contextos que me assombraram o dia inteiro eis aí, nesse ato quase que involuntário, meu bloqueio. O escrito na cabeça só a mim pertence, posto na rede só Deus sabe as proporções que ele pode tomar. Então, tenho medo. E é o medo que alimenta esse meu bloqueio virtual.

Filosofia.

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Algumas pessoas são como fardos. Carregamos esses fardos nas costas, nos ombros, na cacunda, nos braços, no colo até perdermos a força. Asnos disfarçados de gente é o que somos!
Fiz-me de burro até agora. Mas nem todo burro é manso. Um dia um fardo cai e o burro acorda... escoiceia todos os fardos para longe de si. 
- Toda faxina na vida e na alma deveria ser assim.

Alegria, alegria agora e depois de amanhã.

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Felicidade é um sentimento controverso. Além de controverso requer cuidado. 
Quando estou muito feliz e de tão feliz que estou tenho vontade de cantar minhas alegrias para o mundo, derreto em calma. O desejo muda. 
Recordo dos ensinamentos da minha mãe e a própria felicidade em mim basta. Aprendi a guardar meu sorriso do olho da sua parente mais chegada, a inveja.

Mudanças.

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Não, não parei de escrever.
Só estou me exercitando em outro canto...
Viajando sobre longos pastos.

Curtam, compartilhem, enfim, fiquem à vontade.

Aquiescência.

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 A Dualidade surgiu na minha vida desde cedo, enquanto eu me desenvolvia no útero da minha mãe. Compreendo que meu signo exerça sua cota de predisposição, mas o alinhamento dos planetas e a posição das estrelas nada podem perante aos opostos de que fui feita. Nunca mais haverá um casal em que os dois sejam tão distintos um do outro como o casal que me deu vida. Então, caros amigos e leitores, foi nesse mix de sonhos, planos e objetivos que eu fui criada - mesmo que por pouco tempo; mas essência vem carimbada na testa, não há como mudar.
 A minha infância foi marcada pela presença sempre constante da minha mãe e as visitas esporádicas do meu pai; e parece recalque escrever isso, mas esse fato nunca significou um verdadeiro incômodo. As coisas eram do jeito que eram. Os sentimentos da infância ficaram guardados no melhor que existe em mim. A casa, meu quarto, o cheiro das coisas, as brincadeiras na praça, meus vestidos de princesa, todos os quebra-cabeças, os livros, a escolinha do bairro e toda uma infinidade de detalhes permanecem no melhor que trago por dentro; a minha base, meu solo fértil, o que me move e o que deveria me orientar...
 Mudar é bom quando a hora chega. Quando o lugar já não acolhe, quando a casa parece estranha aos olhos mudar é tudo de bom.
- Mudamos! - Mãe, irmãos, eu e as coisas. A casa nova não era lá grande coisa, mas o que seria dos homens sem o recomeço? 'Adaptável', uma expressão que também pode ser utilizada para me definir... Não 'mutável', não 'altruísta', apenas 'pessoa que se encaixa com facilidade'. Mudar é bom e isso eu já disse. É só.
 Como eu li num livro que muita gente leu "a infância é o reino onde ninguém morre". - Morri! Cresci! - acontece. Crescer é algo estranho quando se é composto por opostos. Quando a mesma força que te impulsiona te atrai simultaneamente para o polo Sul e o polo Norte. Crescer é uma força incontrolável da natureza.
 O tempo corre 2x mais rápido. As expectativas são 2x mais diretas. As cobranças, os erros, os medos e as dúvidas te tornam mais suscetíveis ao fracasso. E tudo isso enclausurado dentro do peito esperando para explodir, e quando explode Adeus, Lenin! Quando se cresce assim de uma só vez todo caminho é um caminho sem volta já que voltar exige vontade e juízo.
 Até que um dia eu olhei para dentro de mim e aqui fiquei. E me expus. Dei a cara à tapa. Baixei a guarda. Entretive-me e diverti com outras coisas que não fossem eu, com outros sonhos que não fossem os meus, com uma realidade que não senti, apenas vivi. Todo motivo é plausível, mas não vale expô-los à mesa. Um bom jogador não revela seus trunfos - jamais! Toda essência de dois polos um dia aflora e esperar que os polos não exerçam com igual intensidade sua força é ingenuidade. E até na mais insignificante das flores é possível encontrar traços de verdade - genuína singularidade!
 Como diz o ditado 'depois da tempestade sempre vem a calmaria' e maturidade tem para mim esse significado até que venha a próxima tempestade e coloque tudo abaixo. A maturidade é uma barricada que construímos para levar, por nós, os tiros que são destinados ao alvo: a criança que um dia fomos. E quando eu me olho no espelho e vejo, sinto, vivo essa força incontrolável de que fui e sou feita não tenho medo de me revelar. Não mais!
 A minha Dualidade não é uma escolha; é o que sou. É o material genético que carrego, e mesmo acreditando que eu teria sido mais feliz fazendo o oposto do que fiz, sinceramente, eu não
consigo conceber alguém que se aproxime mais da minha verdadeira natureza do que essa que vos escreve agora. Toda reviravolta é só outro ponto de partida.
- Assim são as vozes que há em mim.


Análise Transacional

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Sabe-se lá o que vai rolar depois do túnel. O túnel escuro, embora largo, dificulta a passagem. Mas se passar é preciso passarei então.
Conflito imediato. O grito ecoa do outro lado e lá se perde enquanto eu fico à espera de uma resposta que não chega. Que não chegou. Que não vigora! Perdida no túnel sem saída, sem eco, sem voz para produzir o eco, sem luz para guiar os olhos eu sigo em frente porque me interessa mais do que voltar.
A entrada do túnel eu conheço bem, muito obrigada, vamos à próxima!
Nunca estive tão próxima de mim quanto aqui neste silêncio absoluto de túnel. Nunca estive tão perto do ‘logo ali’ como agora. E nunca uma ideologia mais agora que essa.
Ontem eu chorei o dia todo e só Deus sabe o motivo, mas aqui no túnel sem luz e sem final tudo me parece óbvio. Como uma mangueira que te acerta em cheio com seu jato de água fria... O túnel é frio como a água e eu vou de 3 pulinhos para esquentar.
Pensando nos 3 estados do Ego matei minha Criança soterrada – meu Pai zombeteiro rindo da morte, consentindo. Marina tentando de todo modo um pós-resgate e o Adulto, coitado, assistindo a tudo paralisado. Choque é saber que dentro do túnel tudo é possível. Que o presente é tão sombrio quanto o passado. E que o futuro é uma nuvem negra vinda do horizonte que desejo alcançar.
- Ai meu Pai! – mas meu Pai não me escuta estando eu aqui nesse lugar.
No túnel, como na vida, sou eu caminhando só e cada obstáculo pode vir travestido de sorrisos ou de mágoas. Respiro, enfim, aliviada. O eco se perde outra vez em algum lugar distante. No meu túnel escuro da alma, sorrio; a escuridão já não me impede de chegar onde quero.

Descoberta.

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Um belo dia, olhando para o nada, sua mente dispara o gatilho.
E você descobre que é composta de uma mistura densa de si mesmo recoberta por uma calda de tudo um pouco do que existe por aí...

Eles.

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... são só garotos. Perto de uma mulher, são só garotos.
Então são mãos e braços, beijos e abraços. Pele, barriga e seus laços... São armadilhas e eu não sei o que faço aqui de palhaço seguindo os seus passos. 

- Garotos não resistem aos seus mistérios, garotos nunca dizem não.

Conectados.

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Com apenas um clique você baixa a vida da pessoa. Seu endereço, seus gostos, seus amigos, seus podres mais sórdidos. Você não sente medo, não se sente desprotegido, se sente até parte de uma causa. E no final do seu dossiê completo sobre a pessoa bisbilhotada você só pensa "não há oculto que não venha a ser revelado".

Primeira pessoa do plural.

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Escrevo tudo em primeira pessoa que é pra não esquecer a ser só um. Um só coração pulsando só, só nós dois e nada mais.


Das abstinências que ele impõe.

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Todos os anos é a mesma coisa. Como um relógio programado pra despertar às seis da manhã ele pisca sempre pontual na minha janela.
A conversa se inicia sem roteiro pré-definido e em quase todas as oportunidades ele me traz novidades, me traz perspectivas, me traz lembranças ou, não traz nada. Eu sinto medo, é claro. Medo, aflição, ansiedade e expectativa se misturando feito comida no estômago quando a gente brinca no carrossel.
Poso de amiga, de amante, de mãe, de irmã e de tantas outras coisas que me perco nessa teia encantada que ele tece só pra me seduzir.
O contato imediato desperta uma vontade sincera de abraçá-lo apertado, o segundo e o terceiro contato são as atualizações dos acontecimentos das nossas vidas. O quarto contato é uma pausa dolorosa e silenciosa - como o minuto de silêncio que oferecemos em respeito aos mortos – sobre o futuro que planejamos juntos e o passado precursor de tudo.
E o quinto, o mais previsível de todos, é o contato que evidentemente ele mais gosta. Um floreio, meias palavras e uma distância que chega de mansinho até se instalar outra vez entre nós.
Quando isso acontece meu espírito fica quieto, resignado. Não há nada que eu possa fazer. Agora é aguardar o próximo contato no ano que vem, talvez.

Ciranda.

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Eis que tudo saiu num jato de dores, amores, remorsos, saudades, conforto e alívio.
Os dedos tamborilando no teclado, a cara sem graça e uma vontade que não esperou adormecer. Não esperou acordar. Não esperou raciocínio lógico que o compreendesse. Eu ali, resguardada e uma ruga de preocupação desenhando a testa.
Besta fui novamente eu. Tola me atirei outra vez em seus mistérios. O juízo gritando em mim 'cuidado' e essa vontade maldita de confiar vendando meus olhos.
Uma ciranda imperfeita, um laço mal dado e mil segredos circunscritos nessa história. 2004-2012, 8 anos; o tempo corre e eu peço pressa. Eu peço agora. Peço que se resolvam hoje as inquietações que ainda carrego.
Farei o melhor, prometo. Preciso acreditar que há jeito, forma, fórmula, resultado que nos encerre. Que nos dê um basta. Que leve embora os Karmas e as mágoas que fizeram de mim apenas eu, eu e só, eu e ponto, eu e uma solidão quilométrica tão distante quanto o lugar onde você mora agora.
Amor é uma palavra dolorosa de se dizer quando o amor foi consumido por todo o resto... os beijos não dados, o colo negado, o afago que se perdeu em algum cômodo da casa. Quando todo o resto é e foi tudo aquilo que se quis e morreu aí, no querer.
Os deuses são realmente invejosos e crueis. Apressam o tempo da tua partida e atrasam o tempo da tua chegada. Eles jogam seus dados no tabuleiro das nossas vidas. Quando menos se espera o jogo recomeça: eu, você e essa ciranda.

Certeza.

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Retiro-me como quem sai de cena.
As luzes se apagam, as cortinas se fecham e o barulho antes intenso das palmas soa frágil, destrutível.
Pulo a linha, viro a página.
- Shiii, silêncio!
As cortinas novamente se abrem, euforia incontida.
Agora sou antes eu - outra peça.

Vontade de.

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A força da vontade é uma coisa estranha. Diferente da força de vontade - que vem da gente.
A força da vontade é como essas figuras geométricas de vários lados e faces opostas, num minuto aqui e agora, dois segundos depois deixa lá já foi embora. Essa força da vontade é bicho solto, desses de roça que desconhecem cabresto. Desses de mato que desconhecem cerca, limite de terra, obstáculo... Desses de todo jeito liberdade.

A força da vontade - juro que poderia escrever milhões de coisas sobre ela - é feito impulso de gente que não espera amanhã pra dizer com demora. Sem demora é assim na cara, na lata, pá pum, verdade - agradeça a força da vontade!
É na força da vontade, e não na vontade que a força tem, que escrevo assim fora de hora só para salientar a vontade que é ter mais do que já se tem - você.

Quisera eu.

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Escrevo porque assim alcanço paz de espírito. Não escrevo porque gosto ou porque dependo disso, escrevo somente para dar vazão aos pensamentos que não consigo calar. Deixo que jorrem, que escoem de mim, apenas isso.
Sei que não sou das melhores, mas quem disse que pensamento deve ser bom? Que escrever deve ser bom? Que o que se escreve deve ser bom para agradar leitor?
Sou de toda - e veja bem, eu sou muitas -, uma constante inquietação, um rebuliço para uma causa de efeito. Compreenda inteiramente que sou dada a defeitos e que meu conserto é um amontoado de peças sem garantia.
Uma vez, anos atrás, eu disse nunca. Nunca escritor para mim, nunca poesia, nunca texto em prosa, nunca romance, novela, peça teatral, rabisco, samba, conto ou verso. Nunca rótulo! Nunca fórmula! Nunca mais ideologia concreta.
Prefiro ser essa descontínua figuração, prosopopéia. Reinvenção!
...E um olhar sempre atento no que a de vir. Todo escritor é um quase se.

Quisera eu...

Sutilmente.

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Sem exageros eu sigo na vida como quem caminha no mundo - nômade. Sem traços, marcas, lembranças, bagagens meus passos impressos na areia são a certeza de que estive ali, de que vim por aqui. No deserto da alma cada pegada é um sopro de esperança, um consolo, um afago, um aperto de mão...
As horas passam e a loucura se esgueira apressadamente pela fechadura da porta e só os calos nos meus pés conseguem me fazer acreditar que esta ainda permanece fechada.
Sem exageros tudo aqui na terra é mais solidão do que mágoa. Mais desespero do que tormento. Mais medo do que horror. Mais civilidade do que amor. Tudo aqui é quase um karma pronto para existir.
E apenas só, a sós comigo mesma, é que posso caminhar livremente pelo mundo como quem sonha alto - viva.

Desprovida.

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Fala-se do desconhecido com uma convicção de prender ouvinte desprovido. As palavras ditas fluem de tal forma que o ouvinte amigo se deixa embalar e sorrir sem respostas. Fica ali, ao sabor do vento, soprando carismas de não-querer-querendo.
Nesse quer-queira-sim-quer-queira-não vai admitindo sortilégios e pensamentos que não que lhe pertencem, mas que na hora combinam bem com a situação em questão. É uma paralisia momentânea como a que temos quando sonhamos acordados; ele se deixa perder entre vastos horizontes de filosofias contrárias às suas devido à beleza e leveza em que são postos os atos. E todas essas ações somadas não passam de um bolo espesso na garganta, sufoca um pouco, mas logo passa. - Quando não mata!
... É apenas o desconhecido gritando existência bem na cara e a cara flácida perdida em palavras – desprovida.

Para brindar às loucuras dos dias sem dia.

Enquanto o resultado não vem...

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Hoje eu senti um saudade danada de você. Não saudade de saudade, mas saudade da falta de não ter o que há muito se tem.
Pensei em ligar, admito. Mas a ideia logo se desfez. Todas as palavras ditas seriam apenas fragmentos da confusão que sinto dentro dessa sanidade disfarçada. Quem iria me entender? Você?
Você já não me entende, eu já não te entendo e desentendidos estamos desde então. Essa falta desenfreada de ter o que não tenho agora pode ser longa ou passageira, dependerá do resultado da minha lógica numérica.
E enquanto eu não faço todas as somas e subtrações que preciso fazer vou ficar aqui alimentando ausências pra ver no que vai dar.

LISPECTOR, Clarice.

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Confesso que vê-la fragilizada acendeu meu espanto. Espantada não fui capaz de me desvencilhar dos seus tormentos. Todos eles ali, assim na cara, e a cara dura e triste, me esvaziaram de emoção.
Minto! A mentira soa tão verdadeira que dói, dói porque eu sofri com as suas amarguras e seu patético teatro de não saber as respostas para todas as questões foi no fundo uma inocência articulada de quem escreve.
Confesso que toda a sua serenidade não me passou pela cabeça, como a inquietude dos seus dedos que nunca param; os dedos acariciando o couro marrom da poltrona e uma paz esculpida na face.
Minto! A paz era minha por me deliciar com os seus segredos, suas palavras, sua inteligência e com os seus momentos de hesitação. Uma hesitação medida - dois segundos e meio - apenas para compor nova ideia.
Entre colares de contas brancas, cigarros e frases curtas e diretas ela foi para mim, mais do que eu poderia crer possível, Lispector.

{Google}

Impactada com uma de suas entrevistas
 eu não fui capaz de me conter 
apenas em suas palavras. 
Fez-se necessário o uso das minhas
para descrever e acalmar 
os meus próprios fantasmas.

Pandora.

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"- Proteja-a! - gritei. Virei-me e apontei.
Foi retirado um véu que durante toda a minha vida estivera suspenso entre mim e as coisas. Agora na cor e na forma reais, elas manifestavam sua finalidade: a Rainha olhava à frente, imóvel como o Rei. A vida não poderia ter imitado tamanha serenidade, tamanha paralisia. Ouvi a água pingando das flores. Gotículas batendo no chão de mármore, uma única folha caindo. Virei-me e vi, enrolada e balançando nas pedras, essa folhinha. Ouvi a brisa passar embaixo da tenda dourada do teto. E as lâmpadas tinhas línguas de chama para cantar.
O mundo era uma canção tecida, uma tapeçaria de música. Os mosaicos multicoloridos refulgiram, em seguida perderam toda e qualquer forma, depois até o padrão. As paredes se transformaram em nuvens de uma névoa colorida e acolhedora, dentro da qual podíamos ficar vagando para sempre.
E lá estava ela sentada, a Rainha dos Céus, reinando sobre todos numa imobilidade suprema e tranquila."

Crês que há um só Deus. Fazes bem.
Também os demônios crêem e tremem. - Tiago 2:19

As crônicas vampirescas. Pandora - Anne Rice.

Verdade fragmentada.

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Deparei-me com este fragmento brilhante de verdade, atraente, decididamente exagerado. Ocorreu-me formas de pegá-lo, formas de usá-lo, inusitadas variações de como possuí-lo. A minha intenção era das melhores, admito, o momento é que não me pareceu oportuno.
Verdades fragmentadas sempre trazem muitos prejuízos e por mais que minha cota de boa vontade, disposição e compromisso ande sempre em alta prejuízos não são meus melhores amigos.
Confesso que vê-lo brilhando atiçou esse meu olhar de criança, mas a maturidade se fazia necessária e foi preciso lidar com isso. Mas que o fragmento era bonito, isso ele era! Ficou ali, me acariciando a face, só pra ver se eu resistira aos seus encantos.
Por fim decidi guardá-lo junto aos outros objetos de procedência duvidosa, quem sabe eu não encontro os fragmentos que faltam para fazer dele uma verdade inteira?

Quem somos agora?

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[Re]Pintei nós dois.
A tela gasta dos meses que passamos juntos merecia nova cor.
Atualizei a trilha.
Andava farta das músicas que embalaram o começo do nosso romance; hoje somos mais do que simples apaixonados.
Afundei na sorte.
Sorte de encontrar alguém melhor em alma, mente e coração.
Prendi a chuva.
A chuva de outro que me sondava as emoções.
Apurei o foco.
O mar em minha frente é todo o oceano dos teus olhos verdes sobre mim.

[Re]Pintei nós dois
Como tantas vezes fiz,
Nesse nosso espaço de tempo,
Nessa brincadeira de criança.
Usando giz de cera para colorir o chão onde novas portas são abertas e o que temos é a coragem de fechar os olhos e entrar sem pensar em mais nada.

Aracaju - Sergipe. Dezembro/2011

O que disse ontem.

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Não é nada daquilo que eu julgava ser.
As roupas ainda estão empilhadas no armário, os sapatos ainda se perdem embaixo da cama.
Não é o que eu queria ser.
Ainda perco tempo dizendo besteiras, ainda me dedico menos ao que importa.
E quando dou por mim estou presa no mesmo laço, circunscrita na mesma história.
Nada dos sonhos, nada do hoje; sem agora.
Apenas um lapso do que gostaria, uma doce lembrança do que era outrora.
E que deixe estar, eu vou voltar com a minha cara, com as minhas roupas e o meu desejo.
Para escrever mais uma vez meus medos...
Para falar novamente o que há no mundo, e pôr na mesa as cartas da minha vida.


Em 04 de Maio de 2001
No meu querido Insensatez

O coelho saiu da cartola.

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"Eu tive um sonho, vou te contar. Eu me ativada do oitavo andar e era precisa fechar os olhos pra não morrer e nem me machucar."

Depois de meses curtindo ausências eu sonhei com ela. Veio chorando com um sorriso enorme nos lábios e olhos grandes e gordos que só ela possui quando chora. Olhou-me fundo como quem procura ver através do poço nos meus olhos e eu lhe sorri com aquela agonia de coração ferido, de espírito aflito.
Sorri e olhei com toda a minha vastidão de pensamentos e com a confusão do sonho que queria ser real. Ela ali, parada ao meu lado, me olhando nos olhos e com os olhos cheios de lágrimas e eu ali, sentada ao seu lado com o cenário alternando entre escorregadeira, muro e escada. Eu sentada no alto e ela me olhando de baixo pra cima com o seu sorriso choroso na cara.
Cena mais estranha essa do sonho, sonho mais estranho esse de ontem à noite. Noite mais calma essa que eu tive e um perdão que ela disse que não me sai dos ouvidos.
Mês passado ela sonhou comigo, agora eu lhe retribui o benefício...
Depois de meses curtindo ausências é de se espantar a profusão de sentimentos. Afinal, o que existe é um mero desprezo entre nós.

Como manter um blog nos dias atuais?

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Não sei, juro! Digo isso um tanto séria, um tanto sorrindo. Penso nas possibilidades, traço planos e objetivos, construo histórias de sei lá onde para sei lá quem e vou seguindo como as horas que se arrastam quando não tenho amores comigo.
A pergunta ecoa e eu sou esse boomerang infinito. Como manter um blog vivo? Como manter-me viva  e atualizada através dele? Como, quando, onde; em que esquina é a saída para todos esses obstáculos? Eu sei, eu juro! Mas não saio, não vou, não me aparto assim de mim porque gosto mais da ausência do que da saudade.
Entretanto, penso nos poréns de se querer tanto em pouco tempo, de mudar em 20 minutos 20 anos e meio.
Volto, e não é que a estaca é zero? Regresso como haveria de ser, retorno como se volta ao lar. Mas não mudo, percebeu a graça? O foco é o mesmo só mudei a abordagem!
Não, não retribuirei comentários. Não, não seguirei de volta. Não, não farei as tuas vontades. Prefiro me resignar à mediocridade dos dias do que ler tão descaradas mentiras.

Dou-me.

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"Não te darei flores, não te darei, elas murcham, elas morrem.
Não te darei presentes, não te darei, pois envelhecem e desbotam.
Não te darei bombons, não te darei, eles acabam, eles derretem.
Não te darei festas, não te darei, elas terminam, elas choram, elas se vão.

Dar-te-ei finalmente os beijos meus
Deixarei que esses lábios sejam meus, sejam teus.
Esses embalam... esses secam... mas esses ficam.

Não te darei bichinhos, não te darei, pois eles querem, eles comem.
Não te darei papéis, não te darei, esses rasgam, esses borram.
Não te darei discos, não, eles repetem, eles arranham.
Não te darei casacos, não te darei, nem essas coisas que te resguardam e que se vão.

Dar-te-ei a mim mesmo agora
E serei mais que alguém que vai correndo pro fim
Esse morre... envelhece... acaba e chora... ama e quer... desespera... 
Esse vai... mas esse volta."

- Marcelo Jeneci

Dou-me a ti, amor meu.
A você, Deivid Lima Carneiro.

Para aquela que sempre será minha - amiga.

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"A noite não é das melhores e o tempo suplica silêncio. Uma brisa com sabor de orvalho invade a casa e eu sinto que hoje é noite de lua. Lua minguante, meio rasa, meio fria, meio branca.
Poderia eu achar que a noite deseja um sossego melancólico desses que incomodam o espírito e inquietam a mente inteira; sossego das horas que não passam para no horizonte um novo dia ter tempo de se formar. Então, em meio a essa meia lua, e meia luz que está lá fora, deixo que tudo em mim se cale para em palavras exatas poder te entregar o meu presente mais sincero...

O sossego melancólico da noite aos poucos se dissipa com o grililar dos grilos cantando no meu quintal - um convite e uma música para a festa que já começou e só agora eu percebi. 
Acordo para o mundo todo à minha volta, para a beleza da noite quase escura, da noite quase dia, da data 19 quase 20 e de um quase texto pra mim. Afinal, falar de você é assim: um quase falar de mim. Só que não é! Nem quase ou outra coisa! Não somos iguais nem parecidas! Não temos nada que nos torne (aparentemente) metades do mesmo corpo.
Eis aí toda a nossa graça, todo o nosso encanto de velhas amigas - a atração que nos une por sermos ímãs eu Sul você Norte.
Polaridas opostas. Caminhos opostos. E um querer bem que resolveu se cruzar só Deus sabe onde.
- Perpendicular! - como estamos! Somos! Existimos! Fazemos dar certo nessas fiéis singularidades que fazem de ti uma parte de mim.

- A noite festeja lá fora, o céu e a terra esperam para poder cantar a canção mais alegre de todas. As estrelas já se puseram de velas, agora amiga, basta soprar...
A noite ficou completamente escura, feche os olhos, faça um pedido que o Sol já vem para os seus sonhos realizar.

Feliz Aniversário!"

Para a minha pequena Noemy Medeiros

Igual.

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Se diferente eu fosse será que eu teria sido amado por você?


(Brasília, Dezembro/2010)


Ao som de Nando Reis e os Infernais

Relógio.

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Tic-tac tic-tac conto o tempo
Na parede o relógio marca as horas
Na lembrança mais intensa um sentimento
No espelho o reflexo de quem sou agora.

Tic-tac tic-tac os anos passam
Pensamentos e sentimentos se renovam
Já não sou àquela garotinha de outrora
De cabeça cheia de vento e pés fora do solo.

Tic-tac tic-tac o mundo muda
As cores se apagam só me resta o cinza
De meiga, doce, sincera tornei-me senhora
Da mais inescrupulosa mentira.

Fiz-me de todos os moldes
Encaixei-me em todos os espaços
Vesti-me de todas as armaduras
Contra meu próprio descompasso.

Hoje sou de tudo um pouco
Sou quase louca quase palhaço.
Expectativas tenho aos montes
Só não ouço mais o velho tic-tac.

{Google}

69ª Edição Poemas - Bloínquês
2º Lugar

Fevereiros

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"Ah... 
Rebeca igual a dele
Não haverá mais de ter
Com nome, renome, 
pronome e poesia
é uma só.

De cuca encaracolada
De boca e rosto macio
De assalto a mão armada
só as lembranças que ela me traz.

Daquele tom castanho
que ao escutar o acorde das canções
fazia um balé de entornos
que pombos, pássaros ou o que ouvisse
se balançava.

Ah...
Rebeca igual em minhas canções
não haverá de ter
De rosas e baratas acho difícil
De sete anos no meu médio ensino. 

Nunca das lembranças, corredores, pessoas gritando
mochilas sendo carregadas, livros cadernos 
e líder
E toldos de cem ou sem, impossível.

Parece que posso ver ela entrando na igreja
com seu relicário de sorrisos
e o primeiro all star,

Falo futuro que passado não volta
era pra eu ter colocado" já" entre
"que e posso" ou "para eu".

Não sei se ela estivesse aqui me mostraria 
e me ensinaria outra vez
A arte cega de fazer poesia como psicografia
sem de onde ou porque
Pois assim como ela, apenas e soberanamente é."

Por Alan Brandão. Meu Veloso.
 Feliz sete anos dia 14 de Fevereiro
de uma amizade linda comigo.
‎7 (Anos) é um tempo gostoso demais e um ótimo número para se comemorar nossa amizade. Que de 7 em 7 viremos 14, e de 14 mais 7 cheguemos aos 21. E com 21 esqueçamos o tempo que já não esconde a falta que sinto de ti.


 
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