Sutilmente.

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Último dia do ano e meu último post de 2010.

Comecei escrevendo sobre as minhas impressões desse ano e bem no clímax, o notbook desligou e as palavras se perderam aqui. Sim, o blogger resolver não salvar o que eu tinha pensando e escrito.
Dei-me então a esse alento de
tarefa nova, de dissolver a resolução anterior e pôr em ação as minhas palavras de agradecimento. Porque eu tenho muito a agradecer e tenho muito a agradecer aos seres que convivem comigo.
- Não sou uma pessoa fácil! - sempre digo.
E vou dando, entre fúrias e tormentos, as minhas piores partes. Vou entregando, entre beijos e sussuros, o meu melhor ânimo e recitando, entre vivos e feridos desse meu louco universo, as frases mais honestas que consigo.
Sem dúvidas, esse ano trouxe um M bem gordo de mistério e me fez, por dentro e por fora, aprender a compartilhar o que sou por inteiro.
Com as amigas, as de longa data e as de data recente, descobri o que é chorar sem medo, falar dos meus defeitos, dos sonhos e das expectativas de vida. Elas me ensinaram a olhar o reflexo no espelho e não ligar para as falhas. Suportaram minhas crises: alérgicas e existencias. E foram, por tantas vezes, o porto seguro onde pude e posso atracar onde e quando quero esse barco instável que é a minha embarcação.
E a família... É com a distância que vejo o quanto perdi com as birras e as caras fechadas. Mas a mãe continua sendo ótima e uma grande conselheira nesse meu novo estágio.
Os amigos... Como sou uma pessoa sortuda por ter garotos incríveis ao meu redor! Sinceros, honestos no que fazem e cavalheiros por natureza! Uns mais que ou outros, é verdade. Mas cada um deles preenche uma parcela considerável da minha composição.
O namorado é outra coisa de outro mundo. É o Leão amado dessa garota que resolveu prender braços, pés, pernas, cabeça, coração e todo o resto nesse menino branco de olhos verdes que me tira o fôlego. E como é engraçada a nossa história, como é estranho estarmos juntos se parece que foi ontem que nos beijamos pela primeira vez.
Esse ano foi incrível! E não sorrir é impossível depois de ver a recuperação da minha prima; vê-la resplandecer em meio à difilcudade. E não chorar com todas as tragédias, mortes, dores, horrores deste 2010 histórico, é não ser humano!

Eu só tenho o que agradecer por ter a melhor família de todas (mesmo cheia de defeitos), as melhores amigas, os melhores amigos (e isso inclue os que malmente vejo e converso) e por ter tido a oportunidade de conviver com você, Branco. E a cada dia, com cada coisa doida que eu faço você fazer (porque eu te seduzo, eu sei disso) eu só te amo mais. E mesmo que eu não tenha nada, eu já tenho tudo: Vocês todos que conseguem fazer desse ser egoísta aqui, uma pessoa melhor!

E sobretudo e todos: Obrigada Deus por ter me proporcionado as melhores experiências, viagens, conhecimento e por ter me dado essa mente cheia de surpresas e novidades. Porque eu mesma não consigo deixar de me surpreender.

- Se quiser vir comigo, entra! Não tem porta nesse amontoado de coisas que me faz Rebeca.
2011 promote e muito!

Quarta-Feira [7]

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"Ela pára e fica alí parada
Olha-se para nada,
Paraná

Fica parecida paraguaia
Para-raios em dia de sol
Para mim.


Prenda minha parabólica
Princesinha parabólica
O pecado mora ao lado
E o paraíso,
Ele paira no ar...

Pecados no Paraíso


Se a tv estiver fora do ar
Quando passarem os melhores momentos da sua vida
Pela janela alguém estará
De olho em você
Completamente paranóica

Prenda minha parabólica
Princesinha parabólica
Paralelas que se cruzam
Em belém do Pará

Longe, longe, longe
Aqui do lado.
Paradoxo,
Nada nos separa.

Eu paro e fico aqui parado
Olho-me para longe
A distância não separabólica."
Da "domadora" de Leões
Para o Leão Número 1.

Quarta-Feira [6]

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Venho aqui, solenemente, de peito aberto entregar mais um punhado de palavras...
Dizer-lhes que ando bem, serena com as mudanças e metida com os estudos.
Lendo Alice e brincando de fábulas; sonhando estranho e planejando pouco.
Venho, sobretudo, entreter-lhes!
Falar dessa minha vida que é coisa absurda e perigosa; comum ao olho normal.

Cheguei trazendo a chuva para Brasília! E pegando as aulas do cursinho, fazendo provas do vestibular e me perdendo em uma cidade pequena.
Atazanei o juízo do meu pai a proucura de um vestido, e agora, vamos caçar um salto alto.
Fiz uma pequena amizade com minha concorrente de Engenharia, comi umas comidas locais deliciosas e outras, bombas calóricas conhecidas mundialmente.
Sinto e senti saudades, muitas e poucas, das pessoas que deixei.
Fiquei mais amável certas horas e menos amável em outras, mas na base, sou doce.
E onde arrumei nova essência não sei dizer, mensurar, explicar. Apenas percebo pedaços novos, compondo juntos, essa carne velha.

Um grande beijo.

Como ainda estou sem internet, desejo antecipadamente Um Feliz Natal/Ano Novo. E que possamos nos tornar menos hipócritas, principalmente nesse mês expressivo. Um beijo caloroso aos meus Baianos, à Tati Tosta e a Diana Bruna que tanto me faz falta. Que 2011 seja Doce...
Rebeca C. Souza

Quarta-Feira [5]

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É hoje! Passagens compradas à espera da confirmação de presença no guichê!
É hoje!  E a dor continua martelando no peito depois de meses.
É hoje!
É hoje!
É hoje!
Lá vou eu para mais uma jornada da minha vida; lá vou eu fechar os olhos para não chorar.
Vou eu dar uma de forte, vou eu te beijar na boca e conseguir sorrir.
Lá vou eu... E que isso, seja bom!

Falta pouco para eu mudar de cidade e estado. Falta pouco para eu demorar muito para voltar! E você, vai continuar me amando depois disso? Espero que sim; eu ainda vou te amar, aqui ou lá. E para os leitores: eu vou demorar para postar, mas eu volto para vocês também; assim que possível!

O About my Truth fez aniversário!

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Planejei escrever palavras doces para comemorar esse marco em minha vida; palavras que fossem reflexo do que tenho de mais claro aqui.
Pensei em promoções para agradar vocês - leitores -, e em novidades textuais para apresentar como Caixa de Pandora.
Mas nada disso virá! Não tenho planos para hoje e ontem, foi maravilhoso para se perder da memória com amenidades.
Se ao menos eu conseguisse tirar o cheiro dele que ficou impregnado nos meus olhos... E mesmo assim não há garantias de que eu pudesse dar um espetáculo à parte.
Então, que eu seja direta!
- Parabéns Rebeca! Por fazer deste espaço um abrigo para a alma, coração e mente. Por completar 1 ano de blog sem ceder às pressões, brigas, falsidades e mentiras. Por acreditar que em algum lugar em você existe um potencial para realizações divinas.
Então, que seja agora:

Lembro-me de um dia particular onde conversava com Carla Jane (a amiga). Ela insistia que eu deveria ter um blog e que meus textos eram dignos de leitura.
Como contei antes, detestava exibir o que tenho por dentro e em minha relutância, este espaço custou a sair.
O primeiro problema foi o nome. Não queria ser ninguém além de mim e pela minha sinceridade exacerbada veio a idéia (de Carla, se não me engano), ainda crua, do nome "Verdade".
Conversas msnênicas entre nós duas e ela me fez a trivial pergunta: "sobre o que você quer escrever, Bell?"
Até então, eu não tinha pensando em realmente criar um blog e em meio a essa pergunta, vi-me completamente fascinada diante do leque de possibilidades que abraçava a minha mente. E num surto, não sei se dela ou se meu, surgiu o título "Sobre as minhas Verdades". Como na época eu não conhecia nada sobre o blogger e seus integrantes e o título do blog da minha amiga Carla é em inglês, esse acabou indo também para a língua inglesa.
Demorei um pouco para fazer a primeira postagem, já que o layout precisava de um toque pessoal e eu não sabia fazer isso. Carla me deu uma breve aula sobre banner, cores/combinações e como eu poderia mudar os códigos quando julgasse necessário.
Depois de 1 ou 2 dias, com uma cara mais bonita, veio a primeira postagem: "Eu não gosto de dois pesos e duas medidas". É uma citação do livro Crepúsculo - uma das minhas favoritas.
Citação essa que sempre foi a minha marca registrada e eu não poderia começar de outra forma senão assim.

E desde a criação eu tenho dado partes, mesmo que mínimas, dessa pessoa que vos escreve. A perfeição passa longe de mim e continuaria passando se a minha intenção fosse alcançá-la.
E mesmo hoje sendo 13 de Dezembro, um dia depois do aniversário do About, eu fico feliz em poder comemorar junto a vocês - leitores -, que fizeram de mim muito mais do que àquela garotinha que um dia eu fui: a Garota dos Diários.
Esse dia eu dedico a todos!

Parabéns para nós, Parabéns para o 
About my Truth.


Piegas.

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Aqui, no meu caminho de Vênus, Terra-Espaço 2010.

Não era a intenção dizer as mesmas coisas, repetir o passado esfregando-o na cara.
Tão pouco, rir das minhas misérias. Houve um tempo, e era nosso...
As cartas perderam a graça com as palavras cuspidas em brasa no dorso serene. Eu dançando à toa e você curtindo os passos de me deixar; passos completamente descompassados, mas em sintonia de endereço, cartão postal, secretária eletrônica.
Os outros, ah! bobinhos, falam das besteiras convenientes do dia e eu, vou perecendo em partes iguais nesse meu caminho de Vênus.
- Afrodite!
Chamava-me então, nas noites de amor; só que o amor que é bom não quis fincar raízes. Pegou trapos, farelos e a mala cozida das lágrimas mal derramadas em sua despedida.
Despedaçou-me. E por isso, somente por isso, espero o retorno da nave espacial maluca, àquela própria em que te pus de braços atados para longe de mim.
É esquisito, eu sei. Ao ler isso ele vai surtar; o Ítalo, ou quem quer que seja.
Mas sabemos todos que essa idéia minha será sempre uma fuligem do que é de verdade.
Martelei presa nos sentimentalismos das outras cartas; todas tão uniformemente óbvias!
E mesmo fugindo do amor, ele insiste em me guiar como a calda de um cometa...
E aí está você, agora, bem no lugar onde eu sempre quis; contemplando paradoxalmente as estrelas que eu desenhei e pintei em molde claro, em brilho fraco.
Nessa composição estranha de Terra-Espaço, nesse amontoado de palavras sem fazer sentido ou, fazê-lo todo inteiro, inteligível.
E será então, como eu sonhei, a correspondência atrasada invadindo a órbita do planeta e dos seus olhos em um instante comum. Permeando o universo que trago por dentro, exibindo as falhas desse amor à distância.
Se preciso me entregar ao eu, farei-o contigo, sem demora.
Exatamente quando o Sol  rasgar o céu escuro da solidão desse pacto sem léxico que me propôs você; e no final das contas, do texto, da carta escrita em códigos lunáticos como aprendi há tantos anos, eu sei que você volta!
Como sempre voltou, como sempre voltará: eu sou o seu lar.


Para o Astronauta.
Não há lugar onde o nosso amor
 não pertença a nós e às estrelas.
Eu fiquei sem acesso ao computador ontem, por isso não postei o texto de Quarta. Sinto muito. Um beijo enorme para Diana Bruna e Tati Tosta, ando morrendo de saudades delas! Aviso: Quarta-feira que vem é minha viagem para Brasília, desejem-me sorte. O blog vai ficar paradinho porque na casa do meu pai não tem internet. Só quando eu chegar lá que vamos resolver como minha vida social e "bloguística" vai ficar.

Ênclise e Próclise

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Tenha-me como relicário; frágil, pequeno, simples, delicado e lindo.
Que pode crescer ao se acrescentar uma pedra, um enfeite, ladrilho ou fita.
Adicione-me ao pescoço, prenda-me no lugar onde ostenta os teus valores.
Exiba-me, exalte a glória de me chamar de seu, meu bem.
Faça-me um carinho, beije-me a boca.
Enrubesça a face nos meus ardores, temores, preceitos e pernas.
Compreenda as minhas loucuras, satisfaça-me os desejos.
Só não acredite que me terá para sempre;
Que teus, mesmo os pormenores, encherão meus olhos.
Sou tudo o que disse e o que eu não disse;
e nessas horas, mais minhas que tuas, eu sei ser má.
Cuide, meu bem. 
Como Relicário, posso eu muito bem em outros me aconchegar.

Como eu estava com saudades de escrever essas 
verdades bem minhas e apimentadas. 
A sutileza é boa quando bem-vinda!

Quarta-Feira. [4]

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O mais importante do bordado 
É o avesso.
O mais importante em mim
É o que eu não conheço
O que eu não conheço

O que de mim aparece
É o que dentro de mim Deus tece
Quando te espero chegar eu me enfeito, eu me enfeito
Jogo perfume no ar
Enfeito meu pensamento.

Às vezes quando te encontro
Eu mesma não me conheço
Descubro novos limites
Eu perco o endereço
É o segredo do ponto
O rendado do tempo
É como me foi passado o ensinamento.

Jorge Vercillo e J. Velloso


Uma outra parte da minha vida, descrita por outros nomes.
 
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