Varanda de Casa - Brasília

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Quero voltar para casa. Para o aconchego da minha cama, para o colo da minha mãe.
Quero voltar para as minhas coisas, para os meus discos e para a familiaridade dos móveis.
Quero voltar à minha rotina!
Quero voltar para os meus amigos, para o meu amor.
Voltar para os meus irmãos e suas birras.
Deixar tudo isso aqui.
Deixar todas as horas que não pude sair, todos os "não" que não pude falar, deixar todos os caprichos que não vou realizar.
Quero voltar para onde sou! Para o que sou, pois sou muito lá do que aqui.
Quero ficar na saudade.
Na saudade tudo é mais gostoso, intenso.
Ficar na saudade para que eu possa voltar.
Para que eu volte a olhar o mesmo céu de hoje, a mesma lua, os mesmos carros na rua.
Por enquanto, a vontade que tenho é partir, matar a saudade de todos que deixei aí e de tudo que sou e que só posso ser em meu lar.
*saudades de casa*

Eu sou assim mesmo...

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Como vocês estão vendo, mais uma vez eu mudei o layout do blog.
Eu nunca consigo ficar quieta muito tempo, então eu sempre fico mexendo numa coisa ou outra.
Sempre haverá layout's diferentes aqui. *_____*
Eu sei que ficou super diferente... mas essa sou eu! o/
Figurinha repetida não dar, né?

Ficou legal?

=*

E eu não quero me libertar.

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*Espera*

A espera é dolorosa. É cansativa. Não há um modo de fugir da ansiedade, das palpitações que tenho toda vez que o telefone toca e não é ele do outro lado da linha.
Meus amigos já não me visitam mais. Meus pais já não me chamam para sair. Minhas tias já deixaram de fazer piadas desse meu estado. Todos aqueles que estiveram ao meu lado, se foram. Ninguém que ter uma amiga, filha ou sobrinha que mais se parece com uma múmia.
O meu quarto se tornou uma fortaleza, um lugar inabitável para qualquer outra pessoa. Apenas eu sei como viver nesta bolha. Há dias que desejo sair, dançar, ir a praia, ao shopping. Há dias que desejo sentar à mesa para tomar o meu café da manhã com meus irmãos. Outros dias tenho vontade de ficar na varanda de casa batendo papo com meus vizinhos e uns outros raros dias tenho apenas uma vontade: andar por aí sem saber ao certo onde ir.
Mas eu não posso! Eu prometi a ele que esperaria. Esperaria a sua ligação. Não é como se ele estivesse me dando gelo ou algo do tipo, porque ele viajou pra França, para fazer o intercâmbio que seus pais sempre desejaram. Ele está em outro continente, estudando, visitando museus e lugares históricos. Não é como se ele tivesse me esquecido, né? Ao menos esse pensamento é o único que me consola, que me dar forças para não enlouquecer de vez. Para não largar tudo e me perder em outro mundo. Num mundo onde só ele exista.
Os livros dele continuam no mesmo lugar onde deixou quando veio me dar uma aula de francês, minha cama ainda está da mesma forma. A almofada da sorte dele ainda está do meu lado, ele disse que ela me protegeria e não me deixaria esquecê-lo. E eu não esqueci. Esse é o problema. A espera é dolorosa. É cansativa. Não há um modo de fugir da ansiedade, das palpitações que tenho toda vez que o telefone toca e não é ele do outro lado da linha.

Mesmo se todos faltarem, ele não me faltará.

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Meu irmão, meu amigo, meu ombro... uma outra parte de mim.

Agradecimento...

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Obrigada ao blog Chat De Amiga por te me indicado para receber o SELO Beautiful Blogger. Como eu já tenho esse selo, eu só fiz essa postagem para agradecer e dizer que fico muito feliz que a cada dia mais pessoas ficam interessadas nas Minhas Verdades.

Obrigada.

=*

Metade *-*

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"No ínicio nada era agradavél,
sentia uma "repugnância".
Era intoleravél estar na sua presença.
Achava-me diferente e superior a seus caprichos.
Passava por ti e te analizava milimetricamente,
seu jeito, seu olhar, suas mãos, seus sorrisos.
Tirava de ti um raio X com meus próprios olhos;
queria ver seus pensamentos e sentimentos.
Foi nessa busca incessante de saber o que se passava pela sua cabeça,
que te dei a oportunidade de me mostrar o que eras por dentro.
Você calmamente abriu o livro da sua vida e me deixou ler, ler a vontade.
Essa leitura foi estigante, estimulante, interminavél até; quanto mais eu lia mais queria ler.
Com o tempo fui me afeiçoando a sua pessoa e te ajudava a escrever sua história.
Agora eu não te analisava mais,
já fazia parte do seu livro, da sua vida.
Então me vi ao seu lado horas e horas falando, brincando, ouvindo, chorado, sorrindo, enfim, escrevendo não mais a sua histtória, mas A NOSSA HISTÓRIA!
Foi assim que vi que meu julgamento pré-formulado sobre você não era válido, percebi que nossos destinos sempre estiveram interligados.
Nós deveríamos nos conhecer sim, porque assim em momentos de dor teríamos uma a outra, em momentos de alegria teríamos uma a outra, como também para dividir outros infinitos momentos.
Foi um pesamento meu e uma atitude sua que nos juntou e é essa atitude que carrego comigo até hoje e com ela a gratidão de ter você,
como AMIGA,IRMÃ, COMPANHEIRA, CONFIDENTE, ADVOGADA, aliás agradeço pelo simples fato de te ter comigo sempre!"

De: Noemy Medeiros. Para: A minha humilde pessoa

Ps: eu não mereço isso tudo. Te amo mais, sua preta!

Um tempo!

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*Tempo*

Preciso de um tempo meu, onde possa respirar, onde possa andar por aí sem me preocupar!
Preciso de um tempo pra não fazer nada;
Um tempo pra fazer tudo; e outro tempo pro meio termo.
Preciso de um tempo pra amar, do jeito que eu quiser, da forma que quiser, sem querer saber se vai estar do meu lado no dia seguinte.
Quero um tempo livre, pra tomar sorvete, pra andar no meu skate, pra tocar seu violão.
Um tempo todo meu! Sem hora marcada, sem fila de espera, sem senha, sem guichê.
Tempo pra viajar mais, pra estudar mais ou estudar menos.
Um tempo que tenha a minha cara, que fale a minha língua, que seja de acordo às minhas necessidades.
Quero tempo pra jogar tempo fora! Quero tempo pra gastá-lo a toda hora! Quero um tempo! Quero um tempo! Quero um tempo de mim.
Onde possa tirar férias, onde possa estar de mudança e só voltar quando estiver, no mínimo, "aí pra mim".
Tempo para eu me esquecer, tempo para aparecer e sumir... bem assim, bem assim: aparecer e sumir.
Não quero um tempo para mim. Eu quero é sim, um tempo por mim!
Um tempo para não fazer planos, um tempo para não ser de ninguém, um tempo sem escrever, sem ler, sem ouvir...ver. Um tempo parado no tempo. Um tempo para não viver.
Depois eu farei de tudo, serei tudo de mim!
Mas agora, deste tempo, eu só quero o "tic". O "tac", eu deixo no tempo que está por vir.

Vestido Vermelho.

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- Não quero descrever aquele dia.
- Não quero pensar em como você me machucou.
- Em como foi cruel, em como esmigalhou meu coração.

Naquele sábado, numa tarde de primavera, eu vesti minha melhor roupa.
Um vestido vermelho, sutil. Pouco decote, mas ainda revelava coisas que meus lábios não conseguiam dizer. Era meu corpo falando a linguagem do amor, assim eu pensava.
Pintei minhas unhas, deixei os cabelos soltos da forma que ele gostava.
Fiz tudo para agradar! Tudo.
- Não quero descrever aquele dia.
- Não quero pensar em como você me machucou.
- Em como foi cruel, em como esmigalhou meu coração.
Por um instante, enquanto caminhava na direção dele, pensei que o momento seria o mais importante. Acreditei que neste dia ele declararia para o mundo que eu era tudo aquilo que ele sempre quis. Que eu era a mulher que ele sempre sonhou, a futura mãe dos seus filhos.
- Aquele maldito dia...
Quando eu o vi, me esperando na escada, naquela escada que era mais nossa do que de qualquer um, na escada onde demos nosso primeiro beijo, percebi que por mais de 5 anos eu não havia sido eu mesma.
Havia sido um outro alguém, um sonho, uma ilusão.
Me empenhei tanto em agradar, em ser, que acabei esquecendo o que verdadeiramente sou.
Após 5 anos dele, de nós dois, eu enxerguei isso.
Minhas pernas perderam o controle, fiquei sem ar. Tudo parecia rodar.
E quando ele se ajoelhou, me entregou o buquê mais perfeito com as alianças mais douradas, amarradas no cetim que prendiam as flores, descobri que tudo em mim era uma mentira.
Uma mentira criada por ele. Uma mentira dele. Por 5 anos eu fui uma marionete. Eu fui a mulher ideal. Apenas naquele instante fui capaz de perceber. Apenas quando olhei a perfeição que era aquela cena, as flores, as alianças e eu mesma, foi quando o peso de um futuro perfeito me atingiu.
Eu não sou perfeita. Adoro ser intransigente, errónea e nada linear, uniforme.
Segurei o buquê, toquei meus dedos nas alianças, olhei nos olhos do homem que pensei amar. Respirei fundo, olhei o cenário em volta e sorri. Até hoje, aquele foi o meu melhor sorriso. Olhei aquele vestido, o vestido vermelho que mandei costurar especialmente para a ocasião. Um vestido que mostrava o quão comprometida eu poderia ser e quão presa eu estava a ele. Tentando não pensar na tola que fui, joguei tudo pro alto: flores, anéis, futuro!
Sem promessas, sem planos, sem amarras ou prisões. Joguei o vestido fora também, assim que cheguei em casa.
Não queria nada que me fizesse lembrar aquela dor. A dor de me perder.
E aqui estou, como sempre desejei estar. Perante a você, sem disfarces. Escrevendo mais uma página da minha vida, mesmo que esta, hoje, eu escreva sozinha.

- Não quero esquecer aquele dia.
- Não quero esquecer a alegria que foi deixar você.
- Em como eu fui cruel, em como esmigalhei seu coração.
- Bendito seja hoje.

Ps: texto para o projeto Bloínquês. 4ª edição visual.

*Selinho*

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7 verdades minhas:

1) Sou viciada em Livros como sou viciada em Mentos,
2) Adoro MPB,
3) Sou super mandona,
4) Na maioria das vezes, reconheço quando estou errada (y),
5) Detesto que me tirem do meu silêncio,
6) Sou curiosa =p,
7) Tenho as melhores amigas do mundo!

Minhas indicações:

1) Incomitatus
2) A matemática da Arte
3) Biscoito & Bolo
4) MedMuchsster
5) Bloínquês
6) Inside of me
7) Paixões

Agradeço a Amanda do blog Tudo Girl por ter me escolhido. *-*

=*

Devaneios...

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É difícil ser cético neste planeta.
Se pararmos para analisar todas as forças que nos compõe, se relacionarmos física, química e biologia perceberemos que há uma existência maior que a nossa; Soberana.
Há os que acreditam em evolução, há também os que acreditam que somos a massa total resultante de uma explosão, de poeira cósmica.
Você já olhou o céu hoje? Já sentiu o calor do Sol aquecer sua pele? Já se deixou vagar pelo inconsciente enquanto tomava seu café da manhã?
Poucas são as pessoas que se permitem. Permitem a si a experimentar os cheiros, as formas, cores e sons.
Tenho costume, como um hábito, a me deliciar com os sentidos. Todos eles.
E digo a vocês, todas essas teorias são bobagens.
Acredito que o ser humano é a mais arrogante das criaturas. A mais presunçosa e, em minha opinião, a mais ignorante [burra]. Pior, a única espécie realmente irracional.
Não consigo imaginar este planeta surgindo de poeira acumulada pelo tempo. Muito menos nos ver evoluindo dos homo sapiens. O homem é tão complexo que se torna um paradoxo. Conhecimento contrariando o Irracional.
O ser humano possui todas as ferramentas necessárias para realizar qualquer "ação" que o cérebro seja capaz de coordenar e pôr em prática; o que nos difere dos outros animais. Temos todo o conhecimento para vivermos pacificamente, contrariamente, preferimos guerras.
Eu costumo dizer que esta é a malignidade dos homens. Não acredito em predestinação e em nenhum outro pré-suposto que nos coloque em condição. Nascemos livres. Só que não percebemos. O sistema no qual estamos inseridos cria prisões a todo instante e o "nascer" não está isento e em todo nosso poder intelectual aderimos subservientes.
Voltando ao paradoxo, somos os únicos a destruir o local onde vivemos. A destruição do planeta é voraz, o que a torna imperceptível a maioria das pessoas, a torna parte da rotina. Poucos são os que a percebem.
Você já olhou o céu hoje? Talvez não haja mais céu, já pensou nisso?
O que vemos nada mais é que gases acumulados em diferentes camadas. Todos reunidos garantindo vida na Terra e nos protegendo dos raios nocivos do Sol.
O sol. Este é outro paradoxo, mas vou deixá-lo para um devaneio futuro.
Mesmo que eu quisesse, não seria capaz de citar cada impulso elétrico por milésimo de segundo que estou tendo enquanto olho pela porta aberta de casa, vendo o céu enquanto escrevo.
...
Deixando a problemática mundial de lado; no que você acredita?
Antes de responder a si, olhe! Saia da sua bolha! Abra as janelas, respire ar fresco, sinta o vento em seus cabelos. Ande um pouco, sente num banco de praça, observe os pais brincando com seus filhos. Absorva o amor que emana dos casais, a inocência das crianças, a sabedoria dos idosos.
Corra! Grite! Pule! Se descubra! Depois volte pra casa, coma um pouco, beba água, ouça música, analise toda a tecnologia ao redor. E lá para o final da tarde, pertinho do crepúsculo, saia a procura de uma grama verde e macia. Deite, feche os olhos, respire fundo, o mais fundo que puder. Conte até 10, abra os olhos. Olhe o céu. Provavelmente você verá pássaros voando: observe-os. O movimento, a perfeição das asas, a intimidade com o ar.
Por fim, depois que o Sol se for e no céu restar poucos vestígios de cor, você estará pronto para levantar e desta forma será capaz de se dar uma resposta. De merecer uma resposta.
Quanto a mim, eu acredito numa força suprema, num ser maior que tudo. Sendo assim, acredito em milagres, também.
E agora, por amor à criação, eu espero um milagre com toda a minha convicção para salvar a raça humana de si mesma, por aquele que a criou.
Espero hoje; talvez não tenhamos tempo para nos salvar se esse milagre vier amanhã.

Coisas que eu sei!

Comente!
Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado pra visitação
...
Ás vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo mais afundo em mim
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre quando tô afim


♪Danni Carlos

=/

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Er...essa foi uma das "n" tentativas de fazer um back legal.
t.t... não ficou grande coisa e tem que terminar a parte do nome ainda.
Mas eu que fiz..então, tá valendo!!!
tenho outros projetos aqui. Já peguei alguns "truques" de edição.
Assim que der, eu finalizo.

=*

*Aprontando*

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Meninas!!!
Está bem difícil encontrar um tempinho para fazer um post.
Sério mesmo. Estou viajando O/. [parece besteira, mas eu estudei até 5 de Fevereiro. Então estava pra morrer. Precisava de férias.]
Como eu estou com meu pai e com minhas tias...isso acaba tomando todo o meu tempo.
Mas Brasília é linda! Então nem dá pra ficar em casa no computador, né?
A baiana aqui, voltará para casa no final do mês retornando às postagens diárias. \o/
Enquanto isso.. lá vou eu curtir mais um pouco da cidade. Vou sair pra "night" aqui.

Vocês são incríveis. Obrigada pelo apoio.

(Como eu não sou boa em edições... resolvi me superar neste aspecto. Eu não sou fã de limitações, sempre tento vencer meus limites. Então vou preparar um background bem legal [ao menos tentar], pra pôr no blog aqui.)

=*

Minha Diva!

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Amor ~ ♥

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Eu já tinha dito que não queria nada disso!
Tinha dito a mim mesma que essa história de amor não abalaria, nem sequer, a mais frágil parte da minha estrutura.
Tinha dito para qualquer um que desejasse saber, que Eu, não me apaixonaria mais.
Por ninguém mais, até ter a certeza de que isso seria a decisão certa para se tomar.
Eu sempre fui forte quanto a sentimentos. Sempre fui ponderada. Mas cadê todo o meu autocontrole agora?
O mais engraçado é que você nem mexeu comigo da 1ª vez. Naquele dia em que nos encontramos e Geo me disse seu nome.
Eu nunca nem sequer cheguei a imaginar que teríamos algo.
E tenho que admitir que se não fosse aquele beijo ridículo que você deu na minha testa, nós nunca iríamos ter. A culpa de tudo isso que sinto por você é daquele beijo.
*beijo estúpido*
O que me deixa irritada é o fato de um beijo insignificante fazer um estrago tão grande assim. Acredite! Ele faz um estrago até hoje.
Eu não consigo te olhar sem peder o sentido. Te beijar sem perder o fôlego. E pior, nada que eu digo ou faça é coerente. Todas as minhas palavras e ações saem num fluxo acelerado e nada ritmado. Não tem como controlar. Quando eu percebo, já estou com cara de idiota olhando você ou prestando atenção nas bobagens que você diz. Porque você diz muitas e espantosamente, eu gosto de ouví-las.
Podem me chamar de louca, mas esses 4 meses juntos nem se comparam a tudo que aprendemos, a toda intimidade que nossos olhos possuem a ponto de saber o que o outro olho quer dizer. Você sempre sabe cada olhar meu!
Eu não sei passar um dia longe de você.. nunca soube.
Não sei passar um dia sem te ter em meus pensamentos.
[Ainda bem que sei separar namoro de escola, senão estaria ferrada. =p]
E você, é a única pessoa que me faz ter vontade de continuar gostando no dia seguinte. Eu já teria largado... deixado pra lá se não fosse você. Se você não fosse extamente o cara que é.
Só com você eu aprendi a não fazer planos pro futuro e confesso, só está dando certo por isso. Eu já teria me desesperado com meus próprios planos e terminado tudo com você por medo deles.
E por incrível que pareça, com toda a seriedade em mim, eu nunca consegui ficar 10 segundos séria perto de você.
E na verdade, eu é que viro menina. A sua menina.
Não quero denominações para o que sinto. Não quero classificar isso e organizá-lo como organizamos nossas pastas escolares. Eu quero apenas sentir, viver.
E por você, é só de Amor que eu sei falar...
Amor, meu Branco. Eu sou uma idiota por você. Está vendo?
Muito mesmo.
E não mudaria isso em mim. Não quero que nada seja de outra forma.
Amo você a la Rebeca. rs
E você sabe disso. E sabe também que nunca será igual, porque nem eu mesma sou igual ao que era ontem.


Parabéns Amor. Eu sei que ainda é cedo, mas como não vou estar do seu lado nesse mês, quis antecipar.
Parabéns por nossos 4 meses que mais parecem 4 anos.
Parabéns a nós dois.
Do meu, todo meu jeito de dizer: Amo você.

Da sua chata e irritante namorada - Rebeca Souza

Ps: quando eu chegar de viagem, iremos comemorar.

Alice.

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Alice. Minha pequena Alice. Foi embora num dia de Sol quando tudo aqui era poesia, som e música...
Alice, minha irmã gêmea. A preferida do papai; a mais amada pela mamãe.
Alice, minha mais fiel amiga. Sem dúvida: a metade de mim.

Tudo aconteceu de forma inesperada. Ela simplesmente se cansou de todos ao redor. Decidiu partir. Ela sempre foi a mais corajosa e a mais determinada de nós duas. Alice sempre foi a querida por todos , mesmo que ironicamente eu tenha todos os seus aspectos físicos. Ou melhor, mesmo que ironicamente ela tenha todos os meus aspectos físicos. Porque eles sãos meus, eu nasci primeiro, sou a mais velha, então posso dizer isso, não posso?
Ela sempre foi a "menina boa"; enquanto a mim, restou os conceitos negativos.
Mas eu a amava, a amo, e não julgo sua decisão. Ela precisou partir e partiu.

A minha menina tinha apenas 17 anos quando subiu na moto do Paul para nunca mais voltar. Dezessete anos. Eu também tinha 17 anos quando a vi subir naquela moto e me acenar um "adeus" apagado, enquanto a moto ganhava velocidade.
Hoje eu tenho 25 anos. Alice também tem. Seu sonho sempre foi ser uma mochileira, uma aventureira, uma caçadora de perigos. Por isso ela foi embora. Papai nunca permitiria que sua filha mais amada largasse tudo pra viver de ação.

Atualmente, Alice é bem sucedida. Encontrou uma ruína antiga em algum lugar do México e acabou sendo nomeada Chefe dos Historiadores pelo Museu de Arqueologia e História Antiga do Texas - Estados Unidos da América - depois disso malmente tínhamos tempo de nos encontrar.
Eu me tornei uma advogada de 2° classe. Defendendo pessoas que nem as minhas comissões poderiam pagar, então eu nem pensava em salário. Com isso as coisas ficaram mais difíceis. Tive que cortar todos os gastos extras e isso incluia viagens ao exterior. Tudo que conheci fora do Brasil foi proporcionado por ela:

Alice. Não teria visto 1/3 do que vi e não saberia metade das coisas que sei se ela não fosse minha irmã, minha metade, a minha parte jovial e engraçada. Eu sempre fui a mais séria de nós duas.
Papai e mamãe, com o tempo, aprenderam a me amar [ se é que posso chamar o sentimento deles de amor] e a me reconhecer como filha. Eles sentem um certo orgulho por mim, no qual eu nunca entendi muito bem, já que nem eu tenho orgulho do fracasso que me tornei.
Mas eu teria sido exatamente a mesma pessoa e teria cometido o mesmo erro se pudesse voltar ao passado.

Eu sabia que minha irmã fugiria naquele fim de tarde. Ela havia me contado e mesmo a amando como eu amava, eu nunca teria impedido ou prejudicado a sua partida. Eu sempre quis o melhor pra ela. Mesmo que isso custasse a minha própria felicidade. E foi o que fiz: guardei segredo. Até porque eu sempre soube que não haveria futuro se ela ficasse. Ela nunca teria sido a sonhadora aventureira que é hoje.

Mas tudo isso é passado. Minha amada irmã se casou há 2 anos, e há 2 meses descobriu que está grávida. Você acredita? Grávida, uau! E grávida de gêmeos, ainda por cima! Quase chorei quando ela me disse.
Eu nem pude comparecer em seu casamento... Papai me proibiu... ele nunca a perdoou. E eu sempre fui a fraca, nunca tive o pulso necessário para enfrentá-lo. Não até hoje.

Amanhã bem cedo estou embarcando num avião. Estados Unidos - Texas. Vou passar todo o período necessário da gestação, vou tomar conta dela, dos bebês. Vou segurar sua mão na hora do parto. Conhecer o tal famoso Paul, o cara que levou minha irmã para longe e o cara que lhe deu felicidade plena. Paul, o menino de 20 anos na época. Agora é homem e que em breve será pai.
Nunca vi um amor tão forte...

Mas isso não importa agora. O meu maior medo é do amanhã. Do momento em que as rodas do avião voltarem a tocar o solo, do momento em que eu terei de sair e encontrar aquela que sempre foi quem eu gostaria de ser. Não de uma forma invejosa, mas não há no mundo alguém que eu admire tanto quanto a Alice. Tenho medo do abraço de despedida daquela tarde em que ela se foi. Daquele abraço nunca dado. Daquele abraço que ficou preso, apertando meu peito até agora.

Se fosse pra voltar atrás, eu voltaria nesse momento e abraçaria minha única irmã. Agora não há volta e teremos de reconstruir, de recomeçar do momento em que paramos: daquele abraço. Eu a encontrei ao longo dos anos, mas não é como agora. A nossa história se repete. Ela terá filhos gêmeos. Só que dessa vez lutaremos com tudo que possuímos pra que esta irmandade nunca se desfaça. Eu lutarei até quando puder.
Espero ansiosa o instante em que correrei pelo corredor do aeroporto e abraçarei a minha Alice no meu abraço mais apertado e feliz como deveria ter sido há 8 anos atrás.

Só que dessa vez, o abraço não será de despedida. Ele será melhor que isso: um abraço de chegada.
- Por você, eu faria isso mil vezes.

Capitu.

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Ela é a minha capitolina.
Tão inocente
Tão menina
Tão quanto é minha.

Ela é a capitolina dos sonhos
Dos sonhos outros
Dos pequenos que se acham grande.

Ela é a capitolina do tal romance,
Cheia de facetas e certezas que só as meninas têm;
Que só as mulheres possuem.

Ela é Capitu.
Capitu e ponto.
Não há necessidade de descrevê-la,
Apenas, de amá-la.

- Rebeca Souza.

Ps: Dedicado a Noemy Medeiros

Saudades...

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Saudade é não saber.
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos,
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento,
não saber como frear as lágrimas diante de uma música,
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

-Martha Medeiros

*Saudades*

Morrendo de saudades de você,amor! Que esses 24 dias passem logo.

{Para o meu, muito meu: Branco, alto e de cachinhos Deivid Lima}.

DF

Comente!
Gente, eu estou em Brasília!!!
só volto mês que vem!
nem sei se vou ter tempo de postar meus textos e visitar outros blogs, mas vou tentar,ok?
Beijos a todos...

*Curtindo minhas sonhadas férias*

=*

Esses outros Pontos

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Essas falsas verdades;
Esses falsos prazeres;
Esse dito mal feito
Esses pedaços que não são meus.

Essa máscara pintada
Neste rosto exposto.
Essa postura abalada, eriçada.
Neste corpo ausente.

Essa carcaça sombria sou,
Daquilo que um dia fui:
Um sorriso altivo.

Essa malandragem fosca.
Esse grito de poesia.
Esse meu vômito de sinceridade...

Essa tua insinuação figurante.
Esse teu fingir poder
Nessa tua cara fechada.

Essas caraminholas minhas
Das caraminholadas tuas
Dos desejos ardentes meus
Das míseras infâmias tuas.

Este ar superior
Esta vírgula em lugar nenhum
Este ponto na história errada.

Este segredo de sermos um.
Esta fantasia de sermos nós;
Do complexo complexado amor.

Do subúrbio subordinado
Da coerência incoerente
Da sensata insensatez;
Do presente feito-bem-feito;

Nessas inocentes inocências suas
Nessas perversões perversas minhas
Dessa sua delicadeza na em minha boca
Desses meus dentes fortes nos lábios teus.

Neste pedaço incerto de verso,
Numa confusa confusão de palavras.
Numa tentativa inexata exata de se dizer fazer o que pensa;

Até rasgar e tecer outros versos
Até contar outras não tão falsas verdades
Até encontrar prazeres mais concretos;

Entre esses outros pontos
Pontos esses! Pontos meus.
Que nada mais são do que outros pontos,
pontos outros, pedaços outros, outros pedaços de mim.

Pontos exclamados, interrogados, pontilhados,
exaltados, furiosos, adoráveis, estáveis instáveis.
Contínuos não lineares.
Todos estes: Pontos em mim.

R.C.S

Para Heathcliff

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"Minhas grandes infelicidades neste mundo têm sido as infelicidades de Heathcliff.
Aguardei-as e senti-as todas desde sua origem.
É ele a minha grande razão de viver. Se tudo perecesse, mas ele ficasse, eu continuaria a existir. E, se tudo permanecesse e ele fosse aniquilado, o mundo inteiro se tornaria para mim uma coisa totalmente estranha. Eu não seria mais parte desse mundo. Meu amor por Linton é como a folhagem dos bosques: o tempo a transformará, estou bem certa, como o inverno muda as árvores.
Meu amor por Heathcliff assemelha-se aos rochedos imotos que jazem por baixo do solo: fonte de alegria pouco aparente, mas necessária. [...] Ele está sempre, sempre, em meu pensamento. Não como um prazer, visto como nem sou um prazer para mim mesma, mas como o meu própio ser"

Cap. IX

@Morro dos ventos Uivantes - Emily Bontë.
 
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