Lado.

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Ele todo quente, exalando o calor dos abraços sufocantes voluntários ao tórax dela.
Prendendo o desejo enquanto a beija, abafando os gemidos que rompem, delinquente, a boca.
Ele quente; todo! Extasiado consigo próprio. Bobo por não saber ser capaz de tantas coisas.
Bobo por duvidar que um dia alguém poderia ser ainda mais quente. E mais abobalhado por ter perdido a aposta. Mas agora sabe que ela é ainda mais vulcão em erupção. Espera paciente que ela o beije com toda a fúria, segui mansamente quando ela dita o passo e explode em alegria interna quando ela diz 'não' só por capricho.
Só pra vê-lo se esforçar mais. Só pra vê-lo pedir gentilmente suas fantasias mais surreais no pé do ouvido.
Ele sabe que ela gosta. Sabe que ela quer. Sabe que ela o deseja na mesma intensidade e conhece, intimamente, o que mulheres contidas são capazes de fazer quando perdem a calma. Quando ficam com o juízo afatado depois de uma longa mordida.
Ele quente por dentro e por fora. Ela sem a capa de santa. Ele exigindo seus direitos legais. Ela medindo o ambiente ao redor.
E o abraço vira mãos, e os olhos são raio-x, a boca um poço fundo e desconhecido e o corpo todo um mapa de um tesouro inigualável.
Ele escolhe um lado, ela pesa o lado esolhido.
Ele diz ir embora, é hora, minha mãe briga.
Ela a essa altura nada tem na mente senão repetir a experiência na noite seguinte.

- Para quem entendeu o texto: Very Good!
- Para os que ficaram confusos: o texto é para D Lima e qualquer outra explicação se faz desnecessário.
Kisses, Baby's!

Desculpa?

Comente!
Pessoas Lindas!!!
Voltarei em breve com a continuação de Permanente! 
Estou com preguiça, confesso. E meio que de "saco cheio" da internet.
Mil beijos e posto uma coisa ou outra ainda essa semana.
{Desculpem-me pelo excesso de verdade}

Sonho que sonha com fé, não morre.

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- O telescópio está pronto Louis. Você não quer testá-lo?
- Eu tenho que olhar se as amostras dos fragmentos da Lua estão prontos para a desintegração.
- Tem certeza? O Professor Pfennig disse para ter cuidado. Desintegrar essa rocha... Ele falou em explosão e não podemos correr o risco.
- Calma Júlio, eu não vou pôr fogo no laboratório.
- Espero que não, mesmo. Quando terminar dê uma olhada no telescópio, eu quero olhar algumas estrelas no início da noite.
- Vou fazer o possível para acabar logo.
Os dois meninos sonhadores se conheceram na terceira série do ensino fundamental. Júlio sonhava em ser astronauta e Louis, cientista.
Sempre preservaram os sonhos de criança e por anos, juntaram suas mesadas até que o primeiro equipamento científico foi comprado.
O Dr. Pfennig, pai de Louis, é um cientista-astronauta da Rússia, da Sonda Espacial XL-620. Foi recrutado quando tinha apenas dezesseis anos e esse é o fio de esperança no qual se agarram Júlio e Louis.
Como pretende exercer o caráter profissional, o Dr. Pfennig acabou se tornando um grande professor e a relação antes distante de Louis com o pai, agora é banhada de novas expectativas através de cada descoberta em seu laboratório improvisado no sótão da casa onde mora.
Estão os dois, na mesma idade em que o Dr. Pfenning fora escolhido para ir ao espaço, claro que numa missão totalmente secreta, levando os americanos à loucura e a quase uma Guerra Nuclear.
Mas isso é passado, as relações estão mantidas sob controles devido a inúmeros acordos de paz que as duas potências se propuseram a assinar.
Conseguiram comprar pela internet um equipamento sofisticado custando um pouco mais da metade do dinheiro que juntaram até então. Isso dava algum fundo caso houvesse uma emergência se eles precisassem de dinheiro imediato.
Júlio preparou o telescópio numa posição estratégica enquanto Louis pegou o raio-laser do pai dividindo o fragmento da Lua que ganhara no seu aniversário de cinco anos e acondicionou a rocha no Forno de Fundição de Partículas. Nenhum dos dois estava preparado para o que aconteceu em seguida.
A pedra derreteu, virou magma, solidificou-se novamente assumindo características básicas das rochas terrestres. Tornou a explodir expulsando um líquido verde estranho e fechou-se como uma porta de elevador depois que os passageiros entram ou saem.
Louis não teve coragem de olhar o líquido que ainda fervia dentro do forno deixando para Júlio a responsabilidade de analisar a amostra no microscópio de segunda mão. Nada naquele líquido fazia sentido, mas tinha certeza que se tratava de uma molécula orgânica. Suas pernas tremeram de tal forma que ele julgou não ser capaz de andar por décadas e a expressão em sua face foi tão assombrosa que mesmo depois do susto ter passado ele ainda conservava uma ou outra linha de expressão carrancuda.
- Isso não é possível! - Disse Júlio sem fôlego.
- Mas é isso que estamos vendo, Lilo. - Louis não conseguia tirar os olhos do computador que fora acoplado no microscópio registrando todos os dados estudados no microscópio.
- Se isso for verdade, podemos ganhar um prêmio, talvez até o prêmio Nobel de Ciências, Louis.
- Será? Mas ele vão querer saber a utilidade da nossa descoberta.
- Você não vê, isso é a prova que todos os cientistas que estudam o espaço procuram: se houve ou não vida fora do nosso planeta.
Podemos dizer também que, como mostra claro na tela do nosso computador, se há vida na Lua pode muito bem existir vida em Marte, por exemplo.
- Não vamos exagerar. Ainda não podemos afirmar muita coisa com uma simples molécula.
- Não é uma simples molécula, Louis. É uma molécula de água.
Atrás da porta estava o Carlos, amigo de Louis antes dele conhecer Júlio.
Carlos tinha ido chamá-lo para uma festa que teria no final de semana e a mãe de Louis disse que eles estariam brincando no sótão e que ele poderia ir até lá para perguntar ele mesmo. Carlos nunca superou o fato de ter perdido o melhor amigo. Sempre foi mimado e sempre achou que o mundo deveria girar em volta dele e essa, pegar a amostra e dizer que a descoberta é sua, seria uma vingança muito melhor da que tinha planejado desde o dia em que fora deixado de lado.
E na manhã seguinte, enquanto os dois garotos seguiam para o colégio, descobriram que todos os tele jornais anunciavam a mais nova descoberta científica do mundo: " o jovem Carlos Lazzo descobriu em seu laboratório ontem a tarde através de uma análise simples usando fundição de partículas que há moléculas de água na Lua..." . Louis queria matar o ex-amigo. Nunca imaginou que ele pudesse ser tão dissimulado, tão mau caráter. Arquitetou todas as maneiras possível de acabar com a farsa de Carlos, mas Júlio foi bem firme quanto a situação lembrando ao amigo que Carlos possuía um laboratório de física em casa, com quase os mesmos equipamentos além de conhecer muito bem esse campo de estudo.
- Louis, não se esqueça, se acreditaram nele, é porque a uma hora dessas o nosso laboratório deve estar em ruínas, os dados do computador apagados, e todas as amostras e fragmentos roubados.
- Esse era o nosso sonho...
- Vamos agir Louis, fazer algo melhor, mostrar resultados que não são esperados. Superar a nós mesmos. Afinal, essa descoberta é nossa. É tempo de recomeçar, de refazer e reavaliar.
- E depois que conseguirmos fazer tudo isso?
- Deixe isso comigo, eu tenho uma idéia.
E os dois, não tão meninos, trabalham duro, aperfeiçoaram cada conhecimento, cada fórmula, cada cálculo e tudo o que pudesse ser usado para provar a autenticidade das suas descobertas. A certeza de Louis é a sua forma de vontade, perseverança.


Ps: Aos guerreiros que lerem esse texto até o final, eu agradeço! Exagerei. =/. Kisses

40 graus!

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 Tirou o tênis sujo dos pés, despiu o tronco branco, passou os dedos entre os cabelos loiros , inspirou o ar puro das seis da manhã e tentou uma corrida para acalentar o corpo sofrido dos açoites severos do vento atlântico.
 O tênis lhe proporcionaria uma estabilidade na areia fofa da praia, mas a massagem que só areia sabe dar valeria o esforço extra. Parou num ponto onde mar e céu é textura uniforme, dimensão única; um mundo à parte do nosso.
 Arrancou o calção, a peça que ainda lhe sobrava sobre a pele, permitindo-se um banho de acender espírito e uma nadada de aspirar células novas expulsando os Karmas da noite passada. Da noite, nem boa nem ruim, na companhia dela: a menina.
 Não compreende a dificuldade que a sociedade tem em lidar com o nu, fica aflito sempre que precisa – por conveniência – esconder a si de si mesmo, mas se satisfaz com os minutos em que pode ficar tranqüilo na maré alta de sol nascente.

 Caminha agora ele, lentamente, em direção a margem. Recolhe o calção, passa pés e pernas nos buracos e ajusta na cintura com o cordão fino. Supre a falta de calor com outra corrida beira mar; corrida de volta. Senta, respira, contempla, e seus olhos azuis-verdes-constelações iluminam o litoral ansioso em acordar. Vira estrela de primeira grandeza, mas no Rio, temperatura é no mínimo, 40 graus.
 Analisa as curvaturas femininas que surgem de não muito longe, e os raios de sol que iluminam o oceano lhe penetram o prisma ocular – gota d’água cristalizada -, penetram na face que enrubesce; a pele alva que doura e os cachos fartos que aos poucos se decompõem ao balanço do vento.
 Coloca no ombro a regata clara, segura entre os dedos o tênis sujo e sorrateiramente chega no calçadão onde flerta com músculos, veias, cabeça e olhos indolentes, teimosos em invadir o biquíni do corpo da outra. Ele gosta e todas as cores se tornam visíveis. E todos os tons são palpáveis, e todo ele próprio é muito mais real.

 Sacode a areia que antes lhe dominava as pernas. Pede uma água de coco na barraca ao lado; pois no Rio, temperatura boa é 40 graus. Bebe com abundância, assobia, arrepia, suspira e mais mulatas, ruivas, loiras, mestiças e as de outras cores, jeitos, modos, formas, amores, temores registram a malícia do moço mais alto que eu, dos olhos mais claros que os meus e de postura mais incerta que os demais.
Arruma-se, enxuga o cabelo que mesmo ao vento pinga; pisca os cílios claros para conter a luz intensa, dá partida no carro, segue a rotina dos 40 graus, dorme ao lado da mesma mulher e volta ao seu estado natural: que é ser eternamente o meu Menino do Rio.

Para os olhos claros mais incríveis,
Para o abraço mais esperado,
Para as conversas mais maliciosas,
Para o menino sempre 40°C.
Para o branco que me faz querer ver muito 
mais do que minha retina pode enxergar.
Para o único: Raffaele Nicola Crelick Neto.

As datas falam por si e os trechos dos livros meus, também.

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Minha criança, desejo-te o amor primaveril dos dias quentes.
Que seja sensato com a vida, ponderado nas atitudes e que saiba fazer boas escolhas.
Minha parte, meus olhos, minhas mãos. Você tem de mim o que lhe cabe, sinta-se feliz por isso.
Permanecerei presente mesmo que não haja mais alguém. Seremos apenas eu e você.
Levarei seu café da manhã na cama, te acordarei com cócegas nos pés e lhe beijarei a face.
Contarei histórias antes do seu sono chegar e existir, para nós, será sempre uma grande aventura.
Talvez eu passe um tempo longe da cidade nos meus momentos de nostalgia, mas não ficará só.
Te terei em meus pensamentos, coração e em minha pela como tatuagem. Estar perto não é físico!
Quando eu faltar em presença apegue-se a constante certeza que te dedico de ser pessoa amada.
Meu menino, alegra-te por ser quem tu és. Não queira crescer depressa, não queira a maldade dos homens; deseje o meu colo ansioso por ti.
Os dias frios serão nossos! Os dias chuvosos serão do calor das cobertas. E os dias de Sol serão para nadar e correr.
Eu lhe vestirei um agasalho, colocarei meia e luvas à noite e segurarei sua mão frente ao mar. Sempre!
Até quando eu estiver ausente. Estar perto não é físico. Acredite!
Meu amor mais puro! Meu amor mais sublime! O complemento da felicidade.
Por enquanto, durma seu sono feliz! Aquiete-se na ternura dos meus braços e deixe que eu cuido da louça amanhã, mas só amanhã. 
Quero aproveitar esses segundos raros que são os batimentos calmos, sem alta velocidade.
Eu odeio te ver chorar, portanto, acabe com suas lágrimas e escute.
Vou aproveitar seus olhos fechados para arrumar os brinquedos, preparar um chocolate quente e te ver crescer para mim.

Do seu maior amor. Para o meu maior amor. 

Sonho os sonhos que não são meus. 
E vivo essa inconstância sem fim.
Ele, o menininho dos meus planos.
 Eu, a mulher da realidade dele.
25/04/2010 - Adaptado. 

Eu já!

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Já se viu correndo atrás de flores?
Já se viu beijando o garoto perfeito?
Já deixou o barro te endurecer?
Já participou de competição sobre quem é melhor?

Já se viu pulando o penhasco?
Já se jogou de vôo sem pára-quedas?
Já deixou tudo pra lá querendo o agora?

E já?
E agora?
E isso tudo?
De uma vez?

Já se permitiu fazer perguntas sobre qualquer coisa só pra ver que fim isso terá?

Anjo Negro.

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Perco-me em devaneios, em pensamentos soltos.
Fico vagando entre a realidade e a fantasia, no intuito de entender se és o que anseio. Não consigo decifrar a sua magnitude, nem ao menos, aproximar-me de tal esplendor.
És maligno para mim! Mesmo assim desejo sua presença como se fosse o próprio ar, ou comida ou água. És maligno por me fazer te querer tanto. És repúdio e ódio.
Repudio-te por permanecer tão próximo e tão absorto da minha presença, e te odeio como odeio a mim por ser tão comprometida ao seu movimento como a Lua é comprometida com a Terra.
Você insiste em exercer essa força gravitacional sobre mim. E em minha tenacidade, prontifico-me a ser atraída por ti. Tu és maldição, meu caro rapaz. Tudo que tocas tornam-se seu.
Tu és o próprio mal e ainda assim sua benevolência é o único motivo que o meu ser encontrou para forçar o ar a entrar em meus pulmões. E não haveria existência em mim sem a sua própria. 
Não há satélite sem um astro. Mas há astros sem satélites.
A minha salvação é crer que mesmo intencionalmente o meu movimento depende do seu. E que em você não há forças necessárias para me ver longe.
E que tudo continue como está: você sendo o meu mais perverso anjo negro e eu a sua doce e inocente criança.
- Twilight -

Tirei do baú esse texto. =p

E como mata!

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Sabe aquele chocolate intenso que faz salivar a boca?
O que segura o sabor até o delírio total?
O chocolate que não é amargo e nem muito doce e sim, na medida certa?
Assim são seus beijos! Sempre preservando os melhores encaixes, as mais delicadas mordidas e os mais ofegantes suspiros para o ápice. É, o clímax.
Porque sei que adora me provocar com sua mania de mostrar que pode tudo. E pode mesmo.
E guarda o segredo contigo, e como isso mata. Mata toda a convicção da negação do pré-beijo.
Mata toda as lacunas que antes estiveram presentes.
E me mata completamente, tanto na mente como no ser.
Sabe àquele chocolate? Do mesmo jeito você invade e quando me dou no presente já nem sei dizer o que era eu e o que é você.
Mas não é lascivo, agressivo e cheio de ferocidade.
É de maneira doce, atraente.
Não é o dar de pernas, o arrancar peças; nada disso.
É pureza. A mesma pureza no qual são feitos os inebriantes chocolates.
É beijo! Beijo que tira o fôlego, que consome os medos, que aprisiona o receio e que faz o corpo inteiro vibrar de agitação.
É beijo que une os amantes; que nos une em mãos, lábios, nuca e pele.
E depois do último selo, depois da "boa noite" dada, depois de me lançar um olhar mortal eu fico aqui.
Mantendo a mesma cara de antes, o mesmo coração abalado, as mesmas mãos eufóricas em te prender.
Permaneço aqui, na vontade que me tomou você, na vontade que sou eu por si só.
Não inerte, mas viva. Degustando, depois de tudo, o gosto da sua boca daquele jeito que você bem sabe que faço com o chocolate.

- Para o meu Branco, afinal, me mata isso de só te ver assim: com os segundos contados.

Metendo a colher.

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- No que você está pensando?
- No que...?
O que eu estou pensando agora?
Nos xingamentos da noite passada?
No tapa que você me deu na cara?
Nas roupas que foram atiradas janela abaixo?
No peixe no aquário quebrado?
Nos tufos de cabelo que me foram arrancados?
- No que você está pensando, Rick?
Na sua possessividade desgastante?
No seu mau humor infernal?
Na sua boca manchada do mesmo batom?
No teu corpo frio que já não me esquenta a alma?
- Nada querida. Apenas pensei nas coisas que escrevi para você. Nas coisas que vou escrever e em uma conversa boba que tive com alguém na noite passada.
E principalmente, tenho ocupado a mente na resposta que dei a mim sobre uma pergunta que eu me fiz.
- E que pergunta seria essa?
- Pergunta não querida; certeza. Não dar para viver sem você!
- Me engana cretino! Uma hora dessas é você que eu vou jogar pela janela.
E foi ela tecer outras formas. Formas esticadinhas de expulsar o seu tão amor letal.
Mas sabe de uma: eu adoro!

- Às vezes eu tenho medo das coisas que eu escrevo. =/

Alergias coisas.

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Eu quero ser normal. Por mais que reclamem da normalidade e dos seus efeitos mórbidos, eu gostaria de mais calmaria nos meus dias.
Não ter que acordar à noite ofegando. Não ter que me intupir de remédios e não ter que sentir frio no pé até que os ossos doam e de tanto doer, eu já não consiga suportar a dor me dando ao luxo de relaxar, mas não por ter um pé aquecido e sim, por doer tanto ao ponto de ser irrelevante, confortável.
Puder tomar sorverte em dias de chuva e não ter que limpar a casa minunciosamente fazendo desaparecer as partículas de poeira.
E interagir mais. Poder concluir uma conversa sem precisar dar antes três espirros.
Ser normal é bom demais aos meus olhos nessa manhã. Ser normal é acolhedor. É ser um quente gostoso.
É deitar na cama e sonhar tranquilamente, é não acordar minha mãe às 4 horas da madrugada.
Normal! Prefiro 10 dores de barriga à crises alérgicas. À coceiras na garganta e no ouvido.
Ser normal é ótimo, afinal, eu sempre me sinto uma doença ambulante. Então ser normal não deve ser tão ruim assim...
Só me questiono sobre a minha personalidade. Se eu teria o mesmo ímpeto na escrita e a mesma cara fechada para quem não me agrada e o mesmo sorriso faceiro para os que conquistam um pedado meu.
Se teria eu a mesma facilidade de tagarelar durante horas sobre um assunto cotidiano, sobre moda, música, cinema, teatro, namoro, amizade e tantas outras infantilidades que costumo falar sempre que me dou a novo discurso.
E se teria a mesma intensa paixão pela leitura e se arrancaria do próximo os mais triviais pensamentos.
E se eu fosse normal... Trocar a mim por um mês de sono estável, valeria a pena?
Deixar os remédios de lado por uma resposta pré-formulada, seria o bastante?
Vai ver todo mundo é normal, e nós é que insistimos em ser diferentes, em nos achar especiais.
E vai ver também, todo mundo tem um problema assim e nem por isso pensa besteira como eu.
Mas tem dias que ser anormal me cansa e fico na vontade de ter um punhado de coisas "normais" fresquinhas, saídas do forno. Coisas normais, mesmo que só fossem normais para mim.

Sorry!

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Meus amores, mil desculpas!!!
Fiquei trocentos dias com o computador quebrado e por isso não respondi a certos comentários e nem postei nada novo.
Obrigada aos leitores e a todos que me deram força nos meus dias de crise aqui no blog.
Nem tenho nada novo novo para vocês e minhas aulas recomeçam amanhã.
Volto com força total assim que entregar alguns trabalhos escolares e reorganizar minha vida com o CEFET.
O conto Permanente, prometo terminá-lo esse mês sem falta, então aguardem as novas partes que serão emocionantes (assim espero).
Fica aqui uma amostra do que fiz nas "férias":


Eclipse!!!! *-*
 
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