Tenha-me como relicário; frágil, pequeno, simples, delicado e lindo.
Que pode crescer ao se acrescentar uma pedra, um enfeite, ladrilho ou fita.
Adicione-me ao pescoço, prenda-me no lugar onde ostenta os teus valores.
Exiba-me, exalte a glória de me chamar de seu, meu bem.
Faça-me um carinho, beije-me a boca.
Enrubesça a face nos meus ardores, temores, preceitos e pernas.
Compreenda as minhas loucuras, satisfaça-me os desejos.
Só não acredite que me terá para sempre;
Que teus, mesmo os pormenores, encherão meus olhos.
Sou tudo o que disse e o que eu não disse;
e nessas horas, mais minhas que tuas, eu sei ser má.
Cuide, meu bem.
Como Relicário, posso eu muito bem em outros me aconchegar.
Como eu estava com saudades de escrever essas
verdades bem minhas e apimentadas.
A sutileza é boa quando bem-vinda!
6 Comentários:
É, bem ambíguo esse texto... sobre pertencer de verdade, cada relicário acaba fazendo sua própria escolha.
Ah, meu texto é real sim ^^
Bjs =)
Gosto quando a imagem completa o texto. E sempre fico meio intrigada com os teus títulos, mas creio que na maioria das vezes são pessoais.
Lindas verdades, Bell. E eu sempre me forço a escrever um comentário, para você saber que eu li, por que você sempre me deixa sem palavras.
:*
Nossa!!!
Gostei, você escreve com firmeza e muito, muito bem!
lindo!
Olááá
Lindo blog e lindos textosss! como sempre!
Saudade de suas visitas!
Fazia tempooo q n aparecia tbm, mas agora voltei mais presente. Férias de novo! hahah
Aparece por lá... tem novo layout agora!
Beeeeeijos
eu sempre me impreciono com seus textos!
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