Uma lágrima escorreu pelo meu rosto bem na sala. Eu de frente para o quadro, o quadro reluzindo um pouco e a lágrima que não me deixava mentir. Outra lágrima escorreu pelo meu rosto e o quadro foi perdendo o foco, foi ficando distante, foi ganhando expressões e sutilezas através do meu olhar marejado.
Eu não entendi, eu não me entendi nesse momento. Não compreendi e nem aceitei quaisquer que fossem meus motivos para tal, para o choro. Eu não sou do choro. Eu nunca fui. Eu sou do riso!
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Uma lágrima escorreu pelo meu rosto enquanto eu olhava para o céu. E depois disso, outra lágrima. E depois da lágrima, um soluço. E depois de tudo, um afago que senti no peito. Coisa estranha que se sente quando se está perto de Deus.
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Uma lágrima escorreu pelo meu rosto hoje pela manhã. Escorreu enquanto lia um texto de uma amiga que amo muito. Um texto que falava sobre ausências e tristezas. Uma verdade que me fez sofrer mesmo estando longe. E eu não entendi, não me entendi nesse momento. Mas a vida é assim, sempre a pregar surpresas quando menos se espera.
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Um dia caiu uma lágrima, outro dia duas, noutro dia um mar de água salgada fluía dos meus olhos. Em outro dia mais específico uma trovoada de soluços. E mesmo não entendo eu descobri que posso. Posso chorar e dar risada ao mesmo tempo. Porque nem sempre se chora de tristeza ou se ri de alegria. A alma tem seus próprios meios para se entregar... Desde então, eu descobri que choro, e choro fácil.
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1 Comentário:
Adorei, lindo e sincero! Parabéns! (:
Estou te seguindo :D
Depois passa no meu blog: www.sweetpearcolor.blogspot.com
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