Nada de rabiscar palavras hoje.
Contar se estou bem ou mal.
De choramingar sonhos e de remover a canivete os tantos conceitos teus.
Nada de rasgar papéis e rubricar falsas expressões.
Nada da maioridade e muito menos das complexas obrigações.
Como um fio de linha singelo, mas eficaz.
Tece o calor que aquece o corpo e cobre a parte íntima que é a face.
Nada de universalidade também e sem nada dos grandes mistérios além mar.
É um momento daqueles onde se desamarram as sandálias dos pés, onde se põe um chapéu na cabeça e se permite contemplar.
Uns fitam o chão a cada passada, outros assim como eu, ficam obsoletos em contemplação.
Agarrando a paisagem e bebendo sol para não perder existência.
Nada dos voos altos.
Nada da conotação de textos.
Nada de cuspir rancor e alternar entre o amor e a solidão.
Uma mulher em sua sabedoria registrando o tempo como pode.
Uma menina sentada tranquila a fitar cuidadosamente as outras crianças na rua.
Um ser que mapeia o outro, porque às vezes é melhor ir em caminho de outro do que no seu próprio.
Nada de similaridades ou identificações.
Perdoe-me a sua confusão mental, afinal, o acontecimento é real e, eles são meus e não seus.
2 Comentários:
Não perdoo a sua confusão mental! u.u Não há nada para ser perdoado num texto tão bom.
Parabéns, amiga.
Me diz: como recuperou o blog?
texto bonito <3
a bell, o blog novo vai ser formado por 5 meninas, em vez de 7, e nós vamos postar no blog coisas tipo música, piadas, noticias dos famosos, cabelo, esmaltes... coisas tipo assim.
se quiser participar, add no msn, ou fala por comentario.
besitos :*
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