Reencontrando as tantas migalhas que João e Maria, ousadamente, espalharam pelo caminho.
Buscando a confiança perdida e abaixando o meu tom de voz.
Estou ouvindo mais, agora.
Suas palavras são as únicas que quebram minhas barreiras e por você eu convivo bem com o silêncio.
Capturando meus trejeitos infantis; o olhinho miúdo de menina tímida e a malícia de quem faz algo errado.
Eu faço tudo muito errado. E adoro saber que aceito bem meus defeitos.
Soletrando vida, agora.
Esculpindo em matéria um dom imaterial. Tenho um dom, se você não sabe!
Cuspo bem na cara as palavras e gesticulo sempre que perco o fio e preciso recomeçar.
Tudo isso são anotações de fim de tarde.
Minhocações de cabeça fértil.
E inalações de terra molhada.
Pois no meu terreno, toda plantação é bem-vinda.
Ps: Décima Quarta Edição Musical - 2º Lugar - Bloínquês. Texto: Fazendo as malas ... para um dia voltar.
3 Comentários:
"Pois no meu terreno, toda plantação é bem-vinda." o que mas possso dizer? *------------*
"Pois no meu terreno, toda plantação é bem-vinda."
O que maiis posso dizer? *----*
acho que nada , muiito lindo, me encontro assim.
Te amo amiiga, continua!
Bell... Muito bem escrito, intenso. Ritmo ótimo. Sem contar as imagens que você causa nos olhos do leitor.
"Suas palavras são as únicas que quebram minhas barreiras e por você eu convivo bem com o silêncio"
Isso me trás Deus. Intensamente nos olhos e tantos outros pontos.
Muito obrigada pelos vislumbramentos e sensações.
Grande Beijo
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