Nada como essa nossa humana camuflagem feita em seda.
Linda, engomada, passada e bem vestida em quem lhe cabe.
Capa para esconder o corpo ausente, capuz cara esconder a face fria.
E penso nessas horas sinceras em que me devoto a quem sou se poderia eu ser mais.
E posso ser?
E penso também no que poderia fazer se fosse mais.
E posso fazer?
E me dou a outras questões tão mais complexas que essa cordialidade aparente.
E posso pensar?
Eis então o problema!
Se reconheço que penso por estímulo, por ação externa e não por inspiração profunda, como posso eu ser-fazer?
Eis então outro problema!
Já que vejo aqui tratados e não merecimentos, e vejo também o egoísmo de quem quer tudo para si e que se danem os outros.
Como eu disse, nada como a cordialidade aparente.
Afinal, espera-se o tombo para poder cutucar as feridas.
{We-It}
- Nada como um balde de água fria na cara
para te fazer ver além do que nos foi permitido.
1 Comentário:
Ah, o ser humano é falho!
Essa cordialidade realmente é só uma capa, uma vestimenta que esconde o nosso desejo de que tudo flua em benefício próprio. É só um jogo de interesses, nos quais os "nossos" são mais importantes que o "deles".
E como saber se podemos ser mais? acho que só praticando uma profunda introspecção na busca por respostas.
Um ótimo passo é reconhecer quem realmente é nosso subconsciente... pra combater um inimigo oculto a gnt tem que conhecê-lo bem
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