Adeus, alguém precisava dizer.


A sua covardia é só um detalhe. Essa sua cara de mau é mais um quadro. Esses olhos vermelhos não metem medo. O seu braço forte já não me assusta. As suas palavras duras, tão pouco, maltratam.
Eu sou, sempre serei, essa garota que brinca dentro e fora das próprias poesias.
Eu sou, sem medidas, esse laço ao vento que dança com a sorte...
Vai me pedir pra ficar, vai me pedir pra voltar, vai me querer toda sua!
E só o que de mim vai achar é esse resquício cheirando a alecrim, uma mancha do meu batom carmim e a blusa que foi esquecida no armário.
E por fim, vai notar
 Que eu sou o remédio que curou sua alma: essa liberdade doida de inventar histórias para serem vividas!

E que o meu perfume afaste 
o veneno das suas feridas...

1 Comentário:

Jaynne Santos comentou:

Gosto da forma subjetiva na qual escreves. Da forma pessoal personificada no personagem, de tal forma que parecemos ser íntimos dele, quando aqui entramos na estória. De início como intrusos, posteriormente como parte dela.

Grande beijo;

 
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