Lavando da alma os nossos pecados.

Por acaso, daqueles de deixar a boca sorrir sozinha, hoje a vontade veio e trouxe consigo o desejo de escrever.
Vontade súbita - quase muda - de encher coração, mente e folha em branco com a melodia ditada dos meus não versos. Ao som dos Beatles e com o pensamento nas conversas perversas e maliciosas de cada dia aceno para que a graça desse passado mais seu que nosso invada esse pedaço da noite.
É certeiro esse medo do futuro que se esgueira apressadamente entre nossas vidas mal entrelaçadas e é com convicção que me perco em outras vidas, de outros amores; mas que foram preenchidas com essas almas que tomam o meu e o teu corpo agora.
E por acaso hoje eu encontrei em cara com um nome que lembra o teu. Com um gosto que lembra o teu. E com os teus olhos de devorar meu movimento quando desfilo por aí de saia arrastando no chão.
E tudo, tudo mesmo, ganha um sentido diferente quando outras presenças e ausências cumprem esse papel de aproximar o meu caminho do teu destino incerto.
E afinal, como já era de se esperar, isso não é amor; é só saudade.



Não faz sentido para mim que sou de toda anormal. 
Imagina o estrago que não faz na cabeça desse pobre mortal.

1 Comentário:

Rabisco de unicórnio comentou:

Nunca vamos deixar de cometer pecados o que o resta e pedi perdão sincero !
http://alternativateen.blogspot.com/

 
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