ARRRRRRRRRRRRRRRGGGGGGGGGGGGGGGGGHHHHHHHHHH
RESPIRA
RESPIRA
RESPIRA
RESPIRA
Coração idiota! Idiota! I-D-I-O-T-A! Você aqui sofrendo e ele lá. Enquanto você sofre, ele lá. Enquanto você morre por dentro todos os dias, a cada hora do dia um pouco mais, ele lá. Lá curtindo a vida dele e você aqui, I-D-I-O-T-A! “Você não é idiota”, ele disse. Não? Você estava fazendo o que duas horas depois no roteiro, baby? No mesmo dia e no dia seguinte e no outro dia enquanto eu estava e continuo aqui morrendo por dentro?
RESPIRA
RESPIRA
RESPIRA
- Respira!
Enquanto isso o coração agoniza no peito.
2° dia: 10/09/2014. De quem é a culpa?
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Unknown
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09:48
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1º dia: 09/09/2014: Fez-se inverno.
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Unknown
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12:10
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As minhas reflexões ficam mais amargas com o passar das horas. O exercício contínuo entre as áreas, unidades mentais e físicas, não me conduzem a uma melhora. O exercício me leva até você. O exercício me faz andar ao redor de tudo isso como essas longas caminhadas que as pessoas dão ao redor de um parque ou lagoa. Mas isso é agora, isso é hoje e hoje, não é o começo.
***
Excruciante! Excruciante! A garganta seca e o rosto empalidecendo gradativamente. O palestrante me olhando de um jeito vago, absorto... agora já não mais... curioso... Os olhos dele nos meus olhos marejados. Não suporto! Desabo ali mesmo, de um jeito muito discreto, perante todos. Consigo pedir licença e me retirar do auditório rumo ao desconhecido. Entregar-me totalmente ao novo que me espreitou, achou e possuiu sem demora. Terça de inverno. Noite sem lua de céu com nuvens carregadas. Faz frio, mas eu nem sinto. Os calafrios que convulsionam meu corpo têm outro motivo.
A chuva... A chuva abafando meus soluços incontidos, meus gemidos de dor, de raiva, desespero, incertezas; todos os sentimentos escorrendo pela face. Por fim, o enjoo. O vômito que não avança, apenas ameaça.
Excruciante! Já li essa palavra tantas vezes em meus livros, mas nunca tinha ousado usá-la. Usu-a agora devido à falta de um sinônimo que te represente melhor em minha vida. É o primeiro dia, são apenas as primeiras horas de um tormento que reconheço: vai demorar pra passar. A volta para a casa, nessa terça fatídica, será sempre insuperável. Os lábios mordidos, o choro rompendo o silêncio inundando as outras poltronas, sem abafo! Sem contenção! Tento me engolir. Engolir o sangue que agora converto em lágrimas. E chorei tantas outras vezes naquela mesma noite que a noite passou depressa após ter desabado com a cara na minha poça de lágrimas e amores. Dormi, por fim, o sono sem sonhos mais atormentado de todos.
Excruciante! Já li essa palavra tantas vezes em meus livros, mas nunca tinha ousado usá-la. Usu-a agora devido à falta de um sinônimo que te represente melhor em minha vida. É o primeiro dia, são apenas as primeiras horas de um tormento que reconheço: vai demorar pra passar. A volta para a casa, nessa terça fatídica, será sempre insuperável. Os lábios mordidos, o choro rompendo o silêncio inundando as outras poltronas, sem abafo! Sem contenção! Tento me engolir. Engolir o sangue que agora converto em lágrimas. E chorei tantas outras vezes naquela mesma noite que a noite passou depressa após ter desabado com a cara na minha poça de lágrimas e amores. Dormi, por fim, o sono sem sonhos mais atormentado de todos.
Cais.
Eu sei que estou doente! Eu já cantava essa bola internamente há muito tempo...
Sei que estou doente e tenho chorado muito esses dias. Achei que fosse a TPM, mas foi-se o tempo em que eu chorava por causa dela, achei estranho.
Agora mesmo eu choro. Maglore toca animadinho ao fundo e as lágrimas rolam, descem o precipício de mim mesma. Descem e inundam a minha fortaleza, as minhas reservas, o buraco obscuro de ser eu.
Eu já estive doente uma vez e eles temem. Temem porque sabem que eu tenho força e coragem para fazer o que eles não. Eles não são tão quanto eu. Sabem e temem porque a qualquer hora eu posso. E vou, se for preciso.
Tenho chorado tanto esses dias que já não me conheço. Não me conheço e tento buscar um referencial, uma palavra que acolha, que me encerre, que me baste. Mas as palavras já não são minhas amigas faz anos. E os amigos? Os amigos já não me pertencem como todas as outras coisas que eu julgava sólido.
Eu tenho pensando tanto nos outros como eu que na semana passada eu assisti um filme triste de uma garota parecida comigo. Ela tão triste e definhando, lentamente, no próprio caos. Elena, o nome dela.
Ouvi de tudo um pouco e tenho servido durante os últimos meses de saco de pancada que já não sinto essa correnteza que vai me arrastar. Vou deixar que ela me leve, me lave, me afaste de tudo isso aqui.
A correnteza vem forte como tem de ser. A correnteza vem de surpresa como se faz necessário. E nessas águas que ainda me mantém no porto desse horizonte manipulado, eu vou lavando as lágrimas que ainda escorrem, mas por pouco tempo. Água de mar cura tudo, já dizia minha avó.
Sei que estou doente e tenho chorado muito esses dias. Achei que fosse a TPM, mas foi-se o tempo em que eu chorava por causa dela, achei estranho.
Agora mesmo eu choro. Maglore toca animadinho ao fundo e as lágrimas rolam, descem o precipício de mim mesma. Descem e inundam a minha fortaleza, as minhas reservas, o buraco obscuro de ser eu.
Eu já estive doente uma vez e eles temem. Temem porque sabem que eu tenho força e coragem para fazer o que eles não. Eles não são tão quanto eu. Sabem e temem porque a qualquer hora eu posso. E vou, se for preciso.
Tenho chorado tanto esses dias que já não me conheço. Não me conheço e tento buscar um referencial, uma palavra que acolha, que me encerre, que me baste. Mas as palavras já não são minhas amigas faz anos. E os amigos? Os amigos já não me pertencem como todas as outras coisas que eu julgava sólido.
Eu tenho pensando tanto nos outros como eu que na semana passada eu assisti um filme triste de uma garota parecida comigo. Ela tão triste e definhando, lentamente, no próprio caos. Elena, o nome dela.
Ouvi de tudo um pouco e tenho servido durante os últimos meses de saco de pancada que já não sinto essa correnteza que vai me arrastar. Vou deixar que ela me leve, me lave, me afaste de tudo isso aqui.
A correnteza vem forte como tem de ser. A correnteza vem de surpresa como se faz necessário. E nessas águas que ainda me mantém no porto desse horizonte manipulado, eu vou lavando as lágrimas que ainda escorrem, mas por pouco tempo. Água de mar cura tudo, já dizia minha avó.
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Unknown
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22:17
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Frases-texto são meros pretextos de quem só sabe amar com palavras.
Eu gosto mesmo quando, falta.
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