Não sei, juro! Digo isso um tanto séria, um tanto sorrindo. Penso nas possibilidades, traço planos e objetivos, construo histórias de sei lá onde para sei lá quem e vou seguindo como as horas que se arrastam quando não tenho amores comigo.
A pergunta ecoa e eu sou esse boomerang infinito. Como manter um blog vivo? Como manter-me viva e atualizada através dele? Como, quando, onde; em que esquina é a saída para todos esses obstáculos? Eu sei, eu juro! Mas não saio, não vou, não me aparto assim de mim porque gosto mais da ausência do que da saudade.
Entretanto, penso nos poréns de se querer tanto em pouco tempo, de mudar em 20 minutos 20 anos e meio.
Volto, e não é que a estaca é zero? Regresso como haveria de ser, retorno como se volta ao lar. Mas não mudo, percebeu a graça? O foco é o mesmo só mudei a abordagem!
Não, não retribuirei comentários. Não, não seguirei de volta. Não, não farei as tuas vontades. Prefiro me resignar à mediocridade dos dias do que ler tão descaradas mentiras.
Como manter um blog nos dias atuais?
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Unknown
às
21:36
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Nu e Cru.
Dou-me.
"Não te darei flores, não te darei, elas murcham, elas morrem.
Não te darei presentes, não te darei, pois envelhecem e desbotam.
Não te darei bombons, não te darei, eles acabam, eles derretem.
Não te darei festas, não te darei, elas terminam, elas choram, elas se vão.
Não te darei bichinhos, não te darei, pois eles querem, eles comem.
Não te darei papéis, não te darei, esses rasgam, esses borram.
Não te darei discos, não, eles repetem, eles arranham.
Não te darei casacos, não te darei, nem essas coisas que te resguardam e que se vão.
Não te darei presentes, não te darei, pois envelhecem e desbotam.
Não te darei bombons, não te darei, eles acabam, eles derretem.
Não te darei festas, não te darei, elas terminam, elas choram, elas se vão.
Dar-te-ei finalmente os beijos meus
Deixarei que esses lábios sejam meus, sejam teus.
Esses embalam... esses secam... mas esses ficam.
Não te darei papéis, não te darei, esses rasgam, esses borram.
Não te darei discos, não, eles repetem, eles arranham.
Não te darei casacos, não te darei, nem essas coisas que te resguardam e que se vão.
Dar-te-ei a mim mesmo agora
E serei mais que alguém que vai correndo pro fim
Esse morre... envelhece... acaba e chora... ama e quer... desespera...
Esse vai... mas esse volta."
- Marcelo Jeneci
Dou-me a ti, amor meu.
A você, Deivid Lima Carneiro.
Para aquela que sempre será minha - amiga.
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Unknown
às
19:57
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Coisas Velhas.
"A noite não é das melhores e o tempo suplica silêncio. Uma brisa com sabor de orvalho invade a casa e eu sinto que hoje é noite de lua. Lua minguante, meio rasa, meio fria, meio branca.
Poderia eu achar que a noite deseja um sossego melancólico desses que incomodam o espírito e inquietam a mente inteira; sossego das horas que não passam para no horizonte um novo dia ter tempo de se formar. Então, em meio a essa meia lua, e meia luz que está lá fora, deixo que tudo em mim se cale para em palavras exatas poder te entregar o meu presente mais sincero...
O sossego melancólico da noite aos poucos se dissipa com o grililar dos grilos cantando no meu quintal - um convite e uma música para a festa que já começou e só agora eu percebi.
Poderia eu achar que a noite deseja um sossego melancólico desses que incomodam o espírito e inquietam a mente inteira; sossego das horas que não passam para no horizonte um novo dia ter tempo de se formar. Então, em meio a essa meia lua, e meia luz que está lá fora, deixo que tudo em mim se cale para em palavras exatas poder te entregar o meu presente mais sincero...
O sossego melancólico da noite aos poucos se dissipa com o grililar dos grilos cantando no meu quintal - um convite e uma música para a festa que já começou e só agora eu percebi.
Acordo para o mundo todo à minha volta, para a beleza da noite quase escura, da noite quase dia, da data 19 quase 20 e de um quase texto pra mim. Afinal, falar de você é assim: um quase falar de mim. Só que não é! Nem quase ou outra coisa! Não somos iguais nem parecidas! Não temos nada que nos torne (aparentemente) metades do mesmo corpo.
Eis aí toda a nossa graça, todo o nosso encanto de velhas amigas - a atração que nos une por sermos ímãs eu Sul você Norte.
Polaridas opostas. Caminhos opostos. E um querer bem que resolveu se cruzar só Deus sabe onde.
- Perpendicular! - como estamos! Somos! Existimos! Fazemos dar certo nessas fiéis singularidades que fazem de ti uma parte de mim.
- A noite festeja lá fora, o céu e a terra esperam para poder cantar a canção mais alegre de todas. As estrelas já se puseram de velas, agora amiga, basta soprar...
A noite ficou completamente escura, feche os olhos, faça um pedido que o Sol já vem para os seus sonhos realizar.
Eis aí toda a nossa graça, todo o nosso encanto de velhas amigas - a atração que nos une por sermos ímãs eu Sul você Norte.
Polaridas opostas. Caminhos opostos. E um querer bem que resolveu se cruzar só Deus sabe onde.
- Perpendicular! - como estamos! Somos! Existimos! Fazemos dar certo nessas fiéis singularidades que fazem de ti uma parte de mim.
- A noite festeja lá fora, o céu e a terra esperam para poder cantar a canção mais alegre de todas. As estrelas já se puseram de velas, agora amiga, basta soprar...
A noite ficou completamente escura, feche os olhos, faça um pedido que o Sol já vem para os seus sonhos realizar.
Feliz Aniversário!"
Para a minha pequena Noemy Medeiros
Igual.
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Unknown
às
20:50
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Photos.
Se diferente eu fosse será que eu teria sido amado por você?
(Brasília, Dezembro/2010)
Ao som de Nando Reis e os Infernais
Relógio.
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Unknown
às
15:22
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Poemas.
Tic-tac tic-tac conto o tempo
Na parede o relógio marca as horas
Na lembrança mais intensa um sentimento
No espelho o reflexo de quem sou agora.
Tic-tac tic-tac os anos passam
Pensamentos e sentimentos se renovam
Já não sou àquela garotinha de outrora
De cabeça cheia de vento e pés fora do solo.
Tic-tac tic-tac o mundo muda
As cores se apagam só me resta o cinza
De meiga, doce, sincera tornei-me senhora
Da mais inescrupulosa mentira.
Fiz-me de todos os moldes
Encaixei-me em todos os espaços
Vesti-me de todas as armaduras
Contra meu próprio descompasso.
Hoje sou de tudo um pouco
Sou quase louca quase palhaço.
Expectativas tenho aos montes
Só não ouço mais o velho tic-tac.
Na parede o relógio marca as horas
Na lembrança mais intensa um sentimento
No espelho o reflexo de quem sou agora.
Tic-tac tic-tac os anos passam
Pensamentos e sentimentos se renovam
Já não sou àquela garotinha de outrora
De cabeça cheia de vento e pés fora do solo.
Tic-tac tic-tac o mundo muda
As cores se apagam só me resta o cinza
De meiga, doce, sincera tornei-me senhora
Da mais inescrupulosa mentira.
Fiz-me de todos os moldes
Encaixei-me em todos os espaços
Vesti-me de todas as armaduras
Contra meu próprio descompasso.
Hoje sou de tudo um pouco
Sou quase louca quase palhaço.
Expectativas tenho aos montes
Só não ouço mais o velho tic-tac.
Fevereiros
Postado por
Unknown
às
20:54
4 Comentários
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Coisas Minhas.,
Poemas.
"Ah...
Rebeca igual a dele
Não haverá mais de ter
Com nome, renome,
pronome e poesia
é uma só.
De cuca encaracolada
De boca e rosto macio
De assalto a mão armada
só as lembranças que ela me traz.
Daquele tom castanho
que ao escutar o acorde das canções
fazia um balé de entornos
que pombos, pássaros ou o que ouvisse
se balançava.
Ah...
Rebeca igual em minhas canções
não haverá de ter
De rosas e baratas acho difícil
De sete anos no meu médio ensino.
Nunca das lembranças, corredores, pessoas gritando
mochilas sendo carregadas, livros cadernos
e líder
E toldos de cem ou sem, impossível.
Parece que posso ver ela entrando na igreja
com seu relicário de sorrisos
e o primeiro all star,
Falo futuro que passado não volta
era pra eu ter colocado" já" entre
"que e posso" ou "para eu".
Não sei se ela estivesse aqui me mostraria
e me ensinaria outra vez
A arte cega de fazer poesia como psicografia
sem de onde ou porque
Pois assim como ela, apenas e soberanamente é."
Por Alan Brandão. Meu Veloso.
Feliz sete anos dia 14 de Fevereiro
de uma amizade linda comigo.
7 (Anos) é um tempo gostoso demais e um ótimo número para se comemorar nossa amizade. Que de 7 em 7 viremos 14, e de 14 mais 7 cheguemos aos 21. E com 21 esqueçamos o tempo que já não esconde a falta que sinto de ti.
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