Pausei: o relógio, o cronômetro, a vida, o rádio.
Juro que jurei não frear tão bruscamente, juro que tentei deixar rolar...
Causei: a porção desmedida da era, a pincelada de culpa que faltava.
E nada mais há de ficar em pé;
Nada mais há para fazer durar;
Nem um taco;
Nem um terço;
Muito menos, grão.
Mesclado:
Vou começar burlando as regras,
Prometendo atos de Páris ao dom de Helena.
Vou inspecionar as vestiduras amargas;
Vou inspecionar as vestiduras amargas;
Sujas de sangue pobre...
E sei ser não, moço. Nada fora do mundo que me cerca.
Sei ser muito pouco, tolo. E assim sou terra.
Chão firme de mim, areia barrenta do cerne. Sem Constituição; apoderando autoridade.
E assim, como tantas vezes, inicio as promessas dos atos, do dom pós regras:
De Helena que sou toda eu - antes Páris.
E sei ser não, moço. Nada fora do mundo que me cerca.
Sei ser muito pouco, tolo. E assim sou terra.
Chão firme de mim, areia barrenta do cerne. Sem Constituição; apoderando autoridade.
E assim, como tantas vezes, inicio as promessas dos atos, do dom pós regras:
De Helena que sou toda eu - antes Páris.
6 Comentários:
Adoreei o post !
A gente tenta, a gente tenta e muitas vezes não consegue. E a gente escreve tudo aquilo que não conseguiu ser. A gente sonha. Lindo, Bel. (:
Que lindo!
Gostei da sua sinceridade e honestidade em seus textos. Já estou te seguindo, fiquei mega fã dos seus posts rs
BEIJOS
Talvez possa ser diferente. E... aperta o play, aí! ;)
ah, não morderei. pode ficar tranquila hehe
;***
Sua linda *_*
De nada. Não desanime com as críticas e com coisas ruins que os outros digam. Saiba que sua escrita me agradou e achei muito verdadeira. Não tenho porque mentir, vc é deveras talentosa e não desista. Sei bem como é isso, passei por um período assim.
Mas de verdade, está de parabéns!
Apareça e de notícias
BEIJOS
A gente as vezes se perde por bobagem, ai quando se acha, o que nos fez perder quer nos perder novamente, mas a gente quer continuar firme.
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