Quarta-Feira [9]

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Rebeca, a rosa e a barata.

Chamei a nega pra comer na lanchonete
Aí veio a garçonete e serviu o que lanchar,
Enquanto isso no balcão em sua frente
passeava sorridente uma barata a desfilar.
Indignado ri que nem um condenado
Achei tudo engraçado só que ela não achou.
E pra acabar logo de vez com essa história
Paguei a conta e fui embora
Passear com meu amor.
Eu fui com ela degustar lá um sorvete
Passeando a puro flerte pra uma rosa comprar.
Foi tudo lindo e ficou aqui guardado,
Mas o que ficou marcado
Foi a barata a desfilar.
Pega a chinela e mata,
Rebeca a rosa e a barata.
E eu que nada tenho com isso tomei chá de sumiço
Pra mais vergonha não passar."   -
Alan Veloso.



Essa música foi feita para mim *-*! Conta um dia estranho, mas divertido que eu tive com um dos meus amigos mais íntimos. Eu conheço essa criatura vai fazer seis anos, então o que não faltam são acontecimentos loucos e engraçados para contar. Um grande beijo ao Alan Veloso pelas músicas lindíssimas que ele me fez e por são tão criativo e talentoso em seus shows. Um dia ele vai ficar conhecido nacionalmente [e internacionalmente :p]. Aí vocês já vão saber que eu sempre fui amiga dele e que eu fui a primeira pessoa para quem ele escreveu uma música e melhor ainda, foi em minha homenagem que ele escreveu sua primeira música - Rebeca.

O Pianista.

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Ele entrou no salão de festa ao som do Piano de Cauda. 
A melodia era repleta de sentimentos; uma composição forte, mas suavemente delicada aos ouvidos.
Pensou ele que precisaria de cem dedos, no mínimo, se um dia lhe ocorresse o ímpeto de reproduzi-la.
Não conseguiu ver quem a tocava, entretanto tinha certeza se tratar de uma pessoa extraordinária. Alguém dotado de um talento nato...
Os giros dos casais que valsavam ao som da música doce e luxuriosa o fizeram sorrir. Compreendia que poucos ali compartilhavam a mesma emoção que sentia ao som inquietante das notas; e sem aviso, o Piano ficou quase mudo.
Fez-se um eco grave no salão que perdurou sob o toque do dedo do maestro e, sem explicar a razão para o novo enredo, o criador de tal sublime expressão sonora entregou aos ouvintes o tilintar brando, sutil e apaixonado que já preenchera aquele ambiente.
O rapaz de smoking azul-marinho, contrastando com os olhos azuis semi-transparentes, viu-se em um campo aberto cercado pelas tulipas brancas que sua mãe cultivava no jardim de casa, anos antes dele próprio saber o significado daquelas flores em forma de casulo.
A música despertava nele uma vontade incontida de reviver o dia do seu primeiro beijo. Fechou os olhos e seguiu, no pensamento, em direção a árvore de raízes grossas que completava a beleza do jardim. E quando reabriu os olhos, depois de saborear o lugar das suas memórias, a melodia trouxe diante dele a menina Clara - o seu amor da infância.

Ele não estava mais no salão de festas e sim, beijando com ternura a pequena criança de sardas no rosto e olhos cor de mel.
Nunca pensou que pudesse ter outra vez seu momento mais belo e, ao som daquela composição dos anjos. Afagou, na realidade distante do quintal de casa, o cabelo da Clara guardando-a aninhada em seu peito enquanto a música ia se perdendo em um desfecho delicado como as tulipas no jardim; com esforço, ele foi capaz de voltar a realidade da festa.
O rapaz precisava desesperadamente agradecer ao Pianista maravilhoso por lhe proporcionar o resgate das suas emoções. 
Esbarrando em algumas pessoas que se abraçavam ao final da música, ele conseguiu atravessar o salão e encontrar o Piano que fora colocado na extremidade da sala. 
O Piano que havia lhe fascinado durante toda a noite estava vazio da presença que o rapaz de smoking azul-marinho projetara ao ouvir a canção.
Não se tratava de um pianista maduro - homem sábio aprimorado pela experiência proveniente do tempo - ao contrário; sentada de frente ao Piano de Cauda, ocupando o lugar do maestro estava a bela moça dona da melodia que foi capaz de afugentar os demônios do seu coração sombrio. Ela era a pessoa responsável pela sua viagem de volta à Clara.
Cuidadosamente, preparando-se para uma nova canção, a moça fitou o rapaz que a olhava curioso e assustado.

Eram os mesmos olhos cor de mel, as mesmas pintas decorando a face, e foi assim que ele soube o motivo da música lhe levar ao primeiro beijo. Sem partitura ou qualquer ensaio, a complexidade da alma infantil ao encontrar outra alma de igual valor se refez intacta.

O que aconteceu depois fica a critério da sua imaginação, meu caro leitor. A minha missão havia chegado ao fim. Apenas posso dizer neste breve relato que estendi as minhas asas sobre o casal de espírito - almas gêmeas por criação - e deixei que o céu me levasse pelo caminho da guarda dos outros mortais; aqueles que sorriem para mim e se entregam sem reservas ao seu semelhante.
E que a minha missão permaneça esta: entregar aos humanos o amor incondicional que se eterniza pelo selo da boca - os lábios.


É isso, pessoas. Esse conto estava fervendo na minha cabeça há dias. O texto foi inspirado na música Redenção da minha banda do coração Muse. Espero que vocês possam ler até o final e que comentem bastante porque a opinião de todos é importante. Um grande beijo, até a próxima.


À Distância...

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"E numa dose letal de veneno, viu a si mesma como nunca vira antes:
Sorrateira, imprestável, fiel, louca varrida, amiga - humana."

R.C.S

Quarta-Feira [8]

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 "Nosso amor seria para sempre.
E se morrermos, morreremos juntos.
E mentira, eu nunca disse.
Porque o nosso amor seria para sempre."

Em algum lugar o corpo da bela moça jazia em paz.
Seus cabelos negros, como a noite sem lua, jamais voltariam a balançar ao som do vento frio.
Seus olhos azuis feito mar permaneceriam, para sempre, presos na figura que lhe sugou a vida, a alma, os sonhos.
Seus braços, agora inertes como a cera endurecida, não mais aqueceriam o corpo do amado e seus lábios, carnudos e saborosos como a maçã que é colhida na hora da ceia, não mais selariam as promessas de amor.
Ela seria o desejo que não encontrou o ser para possuir; e uma vaga lembrança do futuro que espreita silenciosamente na esquina de casa.
Ela será sempre o que poderia ter sido, para ele, que permaneceu vivo mesmo ansiando morrer.

Como uma platéia eufórica nós contemplamos a destruição desse casal. Vimos extasiados a Dama da Noite  roubar sem permissão o coração da jovem inocente; a criança de olhos brilhantes, perdida em seus devaneios, que não foi capaz de salvar a si.
Como tolos, erguemos as taças repletas de sangue e brindamos a dor que não nos pertence. Sem enxergar que as lápides estão repletas de nomes, dos nossos nomes.

Em algum lugar o corpo da bela moça jaz em paz.
No presente, na solidão que deveria ser passageira. Sem poder curar o coração enganado, sem reter o poder do homem enganador.
Seu vestido cheirando a jasmim materializado na fotografia presa no porta-retrato da sala, e o que lhe cobria de fato o corpo, virou pó como todo o resto.
E o moço segura as lágrimas trancado em seu porão; sabe que o sorriso mais bonito foi apagado como vela em ventania: rápido, mas perceptível.
Deita tranquilo igual viu seu amor fazer em sua despedida, retira do bolso o líquido envenenador.
Bebe tudo em um gole, suspira feliz o suspiro que de certo será o último.
Ela agora não mais será o que poderia ter sido para ele caso estivesse viva.
Agora eles serão juntos o que ficou pendente em solo terreno.


"Paul" Ela diz ao vê-lo entrar em seu domínio.
"Luíza" Ele responde com os braços estendidos para prendê-la em um abraço.
- Imagine tudo o que nós poderíamos fazer, meu amado. - ela sussura em seu ouvido.
- Eu estou aqui para transformar seus sonhos em realidade, minha querida. - ele sorri complementando a resposta.


"Eu posso te dizer agora, sem um rastro de medo
que meu amor será para sempre.
E morreremos, morreremos juntos.
Mentir, eu nunca irei. 
Porque o nosso amor será para sempre."

Para o Bloínquês. 52ª Edição Musical.   
Texto ao som de Neutron Star Collision - Muse.

Por outros ângulos...

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A Juliana Elias do blog Só podia, né? me fez uma proposta interessante meses atrás. Como assumi o compromisso de pagar minhas dívidas com os leitores, venho eu humildemente me retratar.
Vamos ao show:

- 7 coisas que pretendo fazer antes de morrer:
Casar por amor; ter uma filha chamada Alice; conhecer o meu país inteirinho e alguns lugares do mundo; tirar uma foto em uma plantação de tulipas (de preferência em Amsterdã); escrever um texto que fique conhecido mundialmente; ler mais de 1000 livros; me formar em uma Universidade Federal e trabalhar em algo que eu ame. (Foram mais de 7... hihi)

- 7 coisas que eu mais digo:
Entendeu? Tipo. Huhum. Cala a boca, Junior. Só Deus na causa, viu? Amore. Seduzindo loucamente.
(Eu digo mais um monte de coisas toda hora ;D)

- 7 coisas que eu faço bem:
Escrever; dar ordens; persuadir; animar; ser amiga; contar histórias mirabolantes e ser o centro das atenções. (Eu sou podre, já sei!)

- 7 defeitos meus:
Egoísmo, autoritarismo, perfeccionismo, rispidez, irnonia nas palavras, falar demasiadamente e desconfiar de todo mundo.

- 7 coisas que amo: (Não poderiam ser 700 coisas que amo?)
Deixar todos ao redor sorrindo, música, livros, filmes, a Primavera, ser amada e escrever o que eu penso.

- 7 qualidades:
Fidelidade (de modo geral), autenticidade, sinceridade, perspicácia, inteligência - ;) -, organização e boa relação com o próximo.

Pela regra, eu deveria indicar 7 pessoas, mas esse joguinho é bom para o autoconhecimento. Então eu recomendo para todos.

Atrasado!

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- Eu só posso pedir desculpa pela demora, falta e descaso com vocês, leitores e amantes deste espaço.
Como havia dito, eu não tenho muita paciência para memes, selos e joguinhos da bloguesfera. Eu sou uma antipática mesmo, um ser desprezível e egoísta... Será que há perdão para mim? Hein? Please...? Deixando as adulações de lado, eu vou postar todos os selos que recebi de Novembro de 2010 até aqui.

Se eu esquecer de algum não foi por desmerecimento, mas só tenho os selos das pessoas que comentaram aqui no blog, deixando assim, os links para poder pagar os selos.
Nº1: Indicado por Diana Lopes. Obrigada querida e seja muito bem-vinda ao meu lar.

Regras:
  1. Indicar para 15 pessoas e avaliar cada respectivo blog. 
Nº2: Indicado por Ítalo Stauffenberg. Fico sempre lisonjeada com o seu carinho, sua atenção, seu respeito e a admirição que me dedicas. Sempre poderá contar comigo e você sabe. Se eu sou misteriosa? Talvez. Essa é uma pergunta que eu não estou autorizada a responder.


 Regras:
  1.  O número de indicações é ilimitado.
  2. É necessário dizer porque o blog indicado é SUPER.
Nº3: Indicado por Bárbara Matos, Rodolpho Padovani e Priscila Nascimento. Eu que agradeço o carinho dos três.
[Bárbara e Priscila, vocês me indicaram tantos selos...]

Regras:
  1. Indicar a 10 pessoas, avisar sobre a indicação e falar sobre mim.
Nº4: Indicado pelo Rodolpho Padovani. Você é incrível, menino! Eu fico honrada de saber que você gosta de verdade do meu trabalho. Você é um gênio... [Eu sou sua fâ *-*]

-


Regras:
  1.   As mesmas regras do selo nº 3.
 Nº5: Indicado por Pelo amor ou pela dor! [Até hoje eu não sei seu nome, sua linda. Mas sou sua parceira de estrada.] Uma das blogueiras mais doce deste meu espaço. Sempre carinhosa, sempre presente.



Regras:
  1.  As mesmas regras do selo nº 3.

 Nº6: Indicado por Jessyka Fernanda. Obrigada! Você é nova no meu blog e já deixou sua marca.


Regras:
  1. Indicar para 5 pessoas.
- É isso pessoas maravilhosas! Eu recebi outros infinitos selos, mas resolvi escolher um selo por pessoa para não virar uma bagunça.

Indicações:

Todos os meus seguidores, em especial 
Tati Tosta,



 Obrigada mais uma vez, vocês é que fazem deste lugar um espaço especial.

Nº 204.

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E cá estou, nesse pedaço de centro chamado Brasília.
Ando fora de órbita, fora do chão que me consola.
Vivendo das partes ínfimas que consigo através do meio que nos foi dado.
E nesse meu mar de coisas novas, esqueci do que havia planejado em comemoração aos 200 textos postados aqui no blog.
Será que me tornei relapsa? Será que estou esquecendo a minha essênsia escrita?
E desde o dia que cheguei a minha criatividade anda escoando ralo abaixo. Nada concreto, nada que pudesse me definir como eu fizera tantas vezes antes.
Não é estranho, eu até gosto dessa falta.
O que dá é receio de talvez não saber o que "dizer" da próxima vez que eu voltar definitivamente.

Real.

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Sim, magia existe!
Fantasmas e Lobisomens,
Vampiros e Sereias,
Centauros e Dríades.

Fadas, Bruxas,
Dorothy e o Leão Covarde.
Se me julgares louca,
delicadamente, concordarei contigo!
- Caro amigo, não me julgues;
não sou Senhora da mente que os concebe.

Para Ele.

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E enquanto vou a passadas largas, tentando não temer o futuro incerto, paro diante do abismo de possibilidades que me é você.
Sorrio, fecho os olhos e me jogo em queda livre - de coração e alma - para a imensidão perigosa e bela do teu abraço.

Sem ter:

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Isso é mais um dos meus momentos em que me dou às necessidades bloguíticas!
Preciso responder aos comentários, postar coisas que sejam boas aos olhos e visitar todos os blogs gentis que passam aqui. Além de seguir uns outros bloguers...
Eu sei, estou em dívida!
Mas de uma forma ou de outra, eu vou conseguir pagar!

Beijos.

Foto do Dia [4]:

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Quando as coisas estão horríveis — simplesmente horríveis — Concentro-me
com toda força na idéia de que sou uma princesa.
Digo a mim mesma:
Sou uma princesa.”
Vocês não imaginam como isso ajuda a superar os obstáculos da vida.

A PRINCESINHA
Frances Hodgson Burneu
[A Princesa sob os Refletores - Meg Cabot]

Limpo e bem passado.

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Enquanto ela caminha pela rua larga,
vai pensando na vida que planejara até ali.
Nos sonhos bobos de criança,
nas viagens com a família,
nos desejos de ter um amor.

Algo que fosse sólido,
honesto como ela;
engraçado como ele deveria ser.
E abriu um sorriso na cara ao virar a esquina...

Porque enquanto andava naquela nova rua sem saída
No beco dos corações, avenida da Alma;
Sentiu que pouco importava o que fizera.
A mulher dentro de si era o contrário dos planos de outrora.
Teria que seguir os próprios passos;
manter os olhos abertos para ser feliz.

Bem diferente de quando criança.
- Os mil olhos fechados e o peito deserto.
 
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