Eu só quero vomitar o que eu não sei.
Deixar queimar de dentro pra fora.
Não é por causa da vida, nem por falta dela...
Vomitar o que me engasga.
Eu só quero expulsar o que me impede.
Quero rasgar minh'alma e com as próprias mãos arrancar minhas travas,
minha fala,
a minha obscura força que não diverge.
Como cuspir o que não sei?
Como ceder pra quem não ampara?
Como pular em buraco sem fundo?
Como me encontrar em outras caras...
Eu quero vomitar o meu enjoo.
A mente que derrete em ácido.
Quero, porque querer, eu posso.
Pra ver, quem sabe, meu peito calmo.
- Como dói. O coração. Que não se cala.
3 Comentários:
Que poema absurdamente incisivo, Rebeca. Um pouco do que tenho sentido.
Incrível!
parabéns pelo blogger. muito lindoooo!
http://lagrimasdeumgaroto.blogspot.com.br/
Já me senti assim, é horrível.
Beijo.
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