Saudade
Saudade é brisa do mar, ora passageira ora pra ficar. Saudade é feito nuvem que protege a pele do Sol, que faz florescer depois da chuva. Minha saudade, essa que alimento por ti, é sempre onda. Me pega em vem-e-vai, me preenche por inteiro. É saudade-onda de mar ou de rio. É a forma minha e do mar para em um abraço soberano se entregar. Como o mar, entrego-me. (@Souza_Rebeca)
Inventando um olhar para olhar pra mim.
Virada ao avesso
é ela menina,
mulher - felina,
veneno de cobra,
ascendente em escorpião.
Passada a limpo
é ela Cristina,
amor bandido,
beijo roubado,
fúria e paixão.
E não se pode ser duas
diz a platéia.
E não se pode querer tudo
reprime o ouvinte.
Na frente e no verso
é ela sincera,
deusa,
mítica,
sereia,
pagã;
minha mulher.
é ela menina,
mulher - felina,
veneno de cobra,
ascendente em escorpião.
Passada a limpo
é ela Cristina,
amor bandido,
beijo roubado,
fúria e paixão.
E não se pode ser duas
diz a platéia.
E não se pode querer tudo
reprime o ouvinte.
Na frente e no verso
é ela sincera,
deusa,
mítica,
sereia,
pagã;
minha mulher.
Para expressar um pouco de amor próprio.
Preciso agora.
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Unknown
às
22:52
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Poemas.
Do que preciso?
do mar pra limpar a almado vento pra afagar o cabelo
da onda pra ser trilha sonora
do sol pra aquecer feito beijo.
Onde é preciso?
em mim que sorrio em segredo
em ti que caminha disperso
em nós pra quebrar o gelo
em meio ao crescente medo.
Quando é preciso?
sempre que der vontade
sempre que a saudade bate
sempre que o coração não cabe
o sentimento que invade
o que era só uma amizade.
Se é preciso?
O amor?
É preciso
e preciso agora.
Afeto, poesia e rio-mar.
Postado por
Unknown
às
15:48
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Não tanto quanto a alguns meses atrás, quando apenas nos falávamos à distância e a vontade de te ver e te ter só fazia aumentar.
Mas senti muito a tua falta hoje.
Tá! Tudo bem! Não foi tanta.
Foi algo assim, não conseguia nem sentir tanto o frio que fazia, e quando o vento insistia em abrir a porta e entrar os meus pensamentos já tinham corrido pela janela para tentar te achar.
Um dia chegaram a me dizer que para encontrar o paraíso seria necessário morrer, ainda bem que não descobriram o teu olhar, pois nele encontrei todas as respostas para as perguntas que sempre me fiz.
Torço para que eu seja um dos poucos a encontrá-lo, se não ganhei a vida eterna, ao menos felicidade eterna terei enquanto por perto você estiver.
Quem disse que não daria para misturar riacho doce e sal do mar estava totalmente equivocado, busco a tua doçura para equilibrar a minha pressão.
Mas para onde correu você? Donde foi desaguar?
Recorri ao nosso ponto de encontro para tentar te encontrar, ver se deixaste pistas.
Vasculhei cada canto do nosso momento. Percorri todos os esconderijos dos nossos segredos.
Refiz as cenas. A despedida. Sua corrida para fugir dos meus abraços e chegar cedo em casa.
Uma cinderela mais moderna e com uma família mais rigorosa na educação, afinal não eram nem seis da tarde, mas já havia a necessidade de sair correndo escadas afora para não perder a carona na carruagem.
Não adiantou muito. Voltaste de abóbora.
Enfim deixaste cair, não um sapato de cristal ou uma sandália, mas sim um brinco.
Agora correrei todos os reinos possíveis para encontrar-te, e acredite, até que eu fique cego te encontrarei, pois decorei cada detalhe do seu rosto com a ponta dos meus dedos.
Reinará no meu mundo, fará de mim talvez um sapo, bobo da corte ou até mesmo um príncipe, não sei ainda, mas de uma coisa tenho certeza, serás a minha eterna princesa!
Adoro você!
Carta à Rebeca - Flávio Catão
(Inspirado na canção "Chinelo de Cristal" do Pirigulino Babilake)"
Flávio Catão - Rio Vermelho/2011
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